"Queríamos transmitir a imagem de que somos gente de bem"
A Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (Antral), organizadora da marcha lenta dos taxistas, apelou à calma. Mas o dia já conta com incidentes.
© Global Imagens
País ANTRAL
A marcha lenta dos taxistas que decorre esta sexta-feira ficou manchada, ao início da tarde, por um incidente ocorrido no Porto. Um condutor da Uber foi, alegadamente, agredido por taxistas na zona da Batalha, tendo-lhe sido furtado o automóvel que conduzia.
Em declarações à RTP3, o vice-presidente da Antral, uma das promotoras da iniciativa de protesto, disse não ter “notícias objetivas”, frisando que “a Antral e as associações fizeram um apelo à calma”.
“Queríamos transmitir a imagem de que somos gente de bem”, afirmou José Monteiro, a partir da Batalha, no Porto. O responsável está, neste momento, a aguardar informações de Lisboa, onde os taxistas esperam ser recebidos pelo Governo.
O apelo de calma parece não ter sido seguido por todos. Ana Calado Pereira, uma utilizadora da Uber, contou à mesma estação de televisão ter sido agredida por recorrer àquele serviço.
“Ia apanhar o autocarro para Bragança quando 20 a 30 taxistas se juntaram e começaram a apedrejar as pessoas. Fui atingida com pedras nas perdas”, lamentou, adiantando que apresentou queixa nas autoridades.
“Uma pessoa tem direito de escolher o serviço que quer sem ser atacada por isso”, reivindicou, frisando: “Isto não pode continuar. É uma classe que não merece respeito nenhum”.
“Nunca mais ando de táxi. O serviço é mau. Ainda bem que há Uber, que além de ser mais barato o serviço é melhor”, acrescentou ainda.
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