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Escola de Odivelas vandalizada quatro vezes em mês e meio
O diretor da Escola Secundária da Ramada, Odivelas, disse hoje que o estabelecimento de ensino foi vandalizado no sábado pela quarta vez em mês e meio, acrescentando que as câmaras de videovigilância foram roubadas há nove dias.
© DR
País Ramada
Em declarações à agência Lusa, Edgar Oleiro, contou que os estragos provocados na madrugada de sábado impedem que os cerca de 1.500 alunos tenham aulas na segunda-feira, dia do início do terceiro período escolar, o que irá acontecer só no dia seguinte.
"Os autores dos atos de vandalismo destruíram o bar e a sala de convívio, tendo partido computadores e televisores. Vandalizaram a cozinha e o refeitório e partiram 25 vidros enormes colocados nas entradas dos pavilhões dos blocos de aulas", relatou o diretor.
Além disso, espalharam o pó de vários extintores pelo chão, o que vai obrigar a uma lavagem demorada, a ser feita pelos bombeiros.
"Não roubaram absolutamente nada. Foi tudo pelo puro prazer de destruição. Numa das vezes anteriores que vieram cá, partiram os aquários com centenas de peixes. Em mês e meio, esta foi a quarta vez que a escola foi vandalizada", lamentou o também professor.
Edgar Oleiro disse ainda que as três câmaras de videovigilância, colocadas no exterior do estabelecimento de ensino, "foram roubadas há nove dias", tendo alertado a polícia, na ocasião.
O diretor da Escola Secundária da Ramada, no concelho de Odivelas, considera esta situação "muito grave" e diz que precisa de ser rapidamente resolvida.
Fonte policial tinha dito anteriormente à Lusa que a escola já tinha sido vandalizada por diversas vezes este ano e que a maioria das câmaras do sistema de videovigilância estava desligada ou inoperante.
Segundo esta fonte, "já há suspeitos identificados", os quais pensa-se que sejam alunos ou antigos alunos do estabelecimento de ensino.
Contactado pela Lusa, o presidente da Junta da União das Freguesias de Ramada e Caneças disse ter conhecimento da situação, que também classificou de "muito grave" e recorrente.
"Estou preocupado, pois é uma situação grave, muito grave. Tenho a informação de que o sistema de videovigilância parece que estava inoperativo. Este tipo de vandalismo na escola tem vindo em crescendo", alertou anteriormente Ilídio Ferreira.
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