Controlo dos resíduos perigosos para o ambiente vai ser reforçado
O secretário de Estado do Ambiente afirmou hoje que a fiscalização dos resíduos perigosos vai ser reforçada e defendeu a necessidade de clarificar a produção e percurso deste tipo de lixo.
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País Carlos Martins
"Vamos reforçar a fiscalização nos resíduos perigosos", disse Carlos Martins, acrescentando que é necessário perceber o que se passa, quanto se produz e o que acontece a seguir.
Quando as estatísticas dizem que a produção de resíduos perigosos registou uma redução e não houve alterações na economia ou na sociedade que o justifiquem, "temos que estar atentos", referiu.
O secretário de Estado do Ambiente falava no seminário "Gestão de Resíduos Urbanos e Industriais" que decorre em Lisboa, organizado pela Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais (APEMETA).
"Se os resíduos [perigosos] desaparecem, alguém tem de explicar o que aconteceu", defendeu o governante.
Para Carlos Martins, apesar de Portugal ter "feito bem o trabalho de casa" na recolha e tratamento de resíduos, o futuro "traz um conjunto de desafios", devido à definição de metas muito ambiciosas no âmbito da economia circular, nomeadamente na melhoria da recolha seletiva e na redução da quantidade de lixo colocada em aterro.
Por isso, será necessário "corrigir trajetórias", mas também esclarecer a forma como são medidas as metas nos vários Estados membros da União Europeia.
A tarefa de clarificar o papel das entidades de fluxos específicos de resíduos também foi listada pelo secretário de Estado que recordou que há licenças a esperar uma decisão definitiva "há quatro ou cinco anos".
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