De acordo com a autarca, das 32 pessoas que ficaram feridas no acidente, 11 continuam hospitalizadas, sendo que cinco estão em estado considerado “grave”.
“Quatro estão no Hospital Universitário de Coimbra e uma está no hospital de São José, na unidade de traumatizados vertebro-medulares”, disse.
Segundo o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, dos quatro doentes que se encontravam internados no Serviço de Medicina Intensiva dos HUC-CHUC dois permanecem ventilados e com prognóstico reservado.
Uma doente foi transferida para o Serviço de Neurocirurgia onde está internada, estável e com prognóstico favorável e o outro doente foi transferido para o Serviço de Cirurgia Plástica no dia 16 de Fevereiro tendo tido alta a 25 de Fevereiro para o hospital da sua zona de residência (Portalegre), refere o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra numa nota enviada à Lusa.
Por sua vez, Adelaide Teixeira adiantou ainda que, no Hospital de Portalegre, estão internadas as outras “seis pessoas”, três em cirurgia e outras tantas em ortopedia.
“Continuamos a fazer a monitorização, através de reuniões semanais do gabinete de crise que instalamos na altura, e a dar apoio psicológico a familiares e sinistrados”, declarou.
O apoio psicológico está a cargo da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) e o apoio social é garantido através da Câmara de Portalegre e da Segurança Social.
Adelaide Teixeira relatou ainda que, um mês após o acidente, estão a chegar ao município casos de “danos colaterais” de familiares de vítimas que, na altura do sinistro, não se manifestaram e que, recentemente, pediram apoio à câmara.
Segundo a autarca, os familiares das 11 vítimas mortais do acidente também “já foram contactados” pela seguradora do autocarro, estando o processo a decorrer “normalmente”.
Ao mesmo tempo, a GNR está a ouvir testemunhas e intervenientes no sinistro, disse à agência Lusa fonte daquela força de segurança.
"Está a ser feita a inquirição de todas as pessoas, passageiros, condutor e outras presentes no local, por forma a recolher tudo o que for possível em termos de prova testemunhal", referiu José Luís Alves, oficial de Relações Públicas da GNR de Castelo Branco e responsável pela investigação do acidente.
Recorde-se que o acidente, ocorrido a 27 de Janeiro, por volta das 8h30, provocou 11 mortos e envolveu o despiste do autocarro fretado para uma excursão, que caiu numa ravina, no nó de acesso do IC8 ao Carvalhal, na Sertã, distrito de Castelo Branco.