O falecido cantor Angélico Vieira foi considerado culpado em tribunal pelo acidente do automóvel que conduzia, na A1, que há precisamente quatro anos resultou na sua própria morte e na morte de Hélio Filipe, um dos passageiros do banco traseiro.
“O acidente foi devido a culpa efetiva do Sandro Angélico”, por condução negligente, concluiu, citada pelo Jornal de Notícias, a juíza do Tribunal de Aveiro titular do processo cível movido pelos pais de Hélio Filipe.
Para o tribunal, o cantor circulava “a velocidade bem superior a 120 km/h” e, apesar de um dos pneus ter rebentado no despiste, isso “não lhe tira a culpa”, já que “um carro daquela categoria [um BMW 635D] e estrutura aguentava, sem grandes sobressaltos, o rebentamento de um pneu, se circulasse nos limites legais de velocidade”.
Dos quatro passageiros do carro, apenas Angélico, ao volante e Hugo Pinto, no ‘lugar do pendura’ tinham cinto. Este último sofreu apenas ferimentos ligeiros. Hélio Filipe e Armanda Leite – que ficou paraplégica, não usavam cinto de segurança.