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Reitor do Santuário de Fátima pede orações pelos cristãos perseguidos

O reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, lembrou hoje os cristãos perseguidos e pediu aos peregrinos para rezarem pelas pessoas que são vítimas desta situação.

Reitor do Santuário de Fátima pede orações pelos cristãos perseguidos
Notícias ao Minuto

14:19 - 16/04/15 por Lusa

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Na missa na Basílica da Santíssima Trindade, na qual participaram também cerca de 30 elementos da GNR, força que assinala hoje oito anos de presença na freguesia de Fátima, o padre Carlos Cabecinhas considerou que "os cristãos são hoje o grupo religioso mais perseguido em todo o mundo".

Citando o papa Francisco, o reitor reiterou o apelo para que "esta perseguição contra os cristãos, que o mundo procura esconder, acabe e haja paz'", pedindo orações por todos quantos são perseguidos por causa da fé.

"Que nós, que graças a Deus podemos expressar livremente a nossa fé, não nos envergonhemos de testemunhar Jesus Cristo e que não esqueçamos os nossos irmãos perseguidos e mortos por professarem a mesma fé que nós", exortou o sacerdote.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) disse na segunda-feira, em Fátima, distrito de Santarém, que o cristianismo é a religião mais perseguida em termos globais e alertou para a necessidade de a comunidade internacional despertar para esta "gravíssima situação".

"Acompanhamos os sucessivos apelos do papa Francisco para que a comunidade internacional desperte para a gravíssima situação dos cristãos perseguidos em vários países do mundo -- o cristianismo é hoje a religião mais perseguida em termos globais --, como continua a acontecer no Próximo Oriente e ainda recentemente aconteceu no Quénia, citando apenas duas de várias situações flagrantes ou latentes", afirmou Manuel Clemente.

O cardeal-patriarca discursava na sessão de abertura de mais uma assembleia plenária da CEP, a reunião magna dos bispos católicos portugueses, ocasião em que referiu que "as dioceses portuguesas têm compartilhado esta preocupação, com oração e ajudas materiais".

"Assim continuará a suceder, mas é necessário que a sociedade no seu todo mantenha este ponto na sua agenda política e humanitária, pois é duma questão básica e transversal de direitos humanos que realmente se trata", salientou Manuel Clemente.

No domingo de Páscoa, o papa Francisco defendeu que a comunidade internacional deve denunciar e atuar perante os crimes de que são vítimas os cristãos em todo o mundo.

"Desejo que a comunidade internacional não assista muda e inerte a tais crimes inaceitáveis, que constituem uma deriva preocupante dos direitos humanos mais elementares", declarou o papa perante milhares de pessoas reunidas na praça de São Pedro, em Roma.

Francisco pediu orações, mas também uma "participação concreta" e gestos de ajuda "palpável na defesa e proteção dos irmãos e irmãs perseguidos, exilados, assassinados, decapitados unicamente por serem cristãos".

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