Governo português condena ataque terrorista em Jerusalém
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, condenou terça-feira, em nome do Governo português, o ataque terrorista ocorrido em Jerusalém Ocidental e apelou a todas as partes para se absterem de qualquer ação "de incitamento ou retaliação".
© Reuters
País Sinagoga
"O Governo Português condena veementemente o violento ataque terrorista hoje ocorrido na sinagoga de Har Nof, em Jerusalém Ocidental", lamenta "profundamente a perda de vidas humanas" e "expressa as suas mais sinceras condolências às famílias das vítimas e a sua solidariedade para com os feridos", declarou o ministro, em comunicado enviado à Lusa.
No texto, o chefe da diplomacia portuguesa deixa igualmente um apelo "à contenção de todas as partes", instando a que estas "se abstenham de qualquer ação, incluindo de incitamento ou de retaliação, que possa contribuir para a deterioração da situação".
Rui Machete frisa ainda que o executivo lamenta "qualquer expressão de apoio a este tipo de ataques, que em nada contribuem para uma solução assente em dois Estados [Israel e Palestina] vivendo lado a lado em paz e segurança".
No ataque perpetrado hoje de manhã numa sinagoga do bairro ultraortodoxo de Har Nof, dois palestinianos, armados com facas e armas de fogo, mataram cinco pessoas, com a confirmação esta noite da morte de um polícia, e feriram outras oito.
Quatro das cinco vítimas mortais do ataque tinham dupla nacionalidade: três eram israelitas e norte-americanas e a outra israelita e britânica, indicou a polícia israelita, que abateu a tiro os dois atacantes.
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