Na sua conta na rede social twitter, e citado pela agência noticiosa espanhola EFE, Bradnee Chambers considerou "histórico" o resultado da convenção mundial que começou na passada quarta-feira na cidade de Quito, no Equador, com a presença de cerca de 700 delegados dos 120 países que integram a CMS.
Inicialmente foi proposta a inclusão de 32 espécies na lista, mas o leão africano acabou por não ser tido em conta, devido à falta de estudos sobre a sua situação e de documentos que assegurem o consenso entre diversos países para proteger a espécie, indicou Francisco Rilla, oficial de informação da organização, citado pela EFE.
Julia Cordero, especialista do Ministério do Ambiente do Equador, explicou à EFE que as espécies foram incluídas no apêndice I, no qual se incluem animais em perigo, e no apêndice II da Convenção Mundial para a Proteção de Espécies Migratórias Selvagens, que contempla as espécies que "não estão necessariamente ameaçadas, mas que precisam de algum tipo de ação dos países para que não passem a fazer parte das espécies em perigo".
As aves maçarico-rasteirinho e mariquita do Canadá foram incluídas no apêndice I e os tubarões martelo e gigante no apêndice II.
No início da reunião, os especialistas e ambientalistas alertaram para a "diminuição dramática" das espécies migratórias, devido à perda de habitat e às alterações climáticas, entre outros motivos.