"Para já, em princípio, as coisas [fogo] estão controladas. Há algumas preocupações, sobretudo na localidade de Violeiro [São Vicente da Beira]. Vamos ver", disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues.
O autarca, que falava pelas 11h10, sublinhou ainda que a extensão do incêndio é grande, pelo que há ainda muitos pontos que podem causar problemas.
O Serviço Municipal de Proteção Civil de Castelo Branco disponibilizou um serviço de apoio psicossocial à população das zonas afetadas e ameaçadas pelo incêndio que lavra no concelho.
Este incêndio entrou em Castelo Branco a partir do concelho do Fundão, tendo origem em Arganil, no distrito de Coimbra, onde deflagrou no dia 13, pelas 05h00.
Este incêndio já se estendeu também aos concelhos de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital (distrito de Coimbra), Seia (Guarda) e Covilhã (Castelo Branco).
A Câmara de Castelo Branco ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil ao final da noite de domingo.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.
Segundo dados oficiais provisórios, até 20 de agosto arderam mais de 222 mil hectares no país, ultrapassando a área ardida em todo o ano de 2024.
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