"Temos o incêndio circunscrito, com os meios aéreos adequados, a atuarem neste momento para ajudar a esse trabalho de circunscrever o incêndio e consolidar todo o trabalho que foi feito durante a noite", disse à agência Lusa Luciano Ribeiro.
De acordo com o autarca, a noite foi difícil, sobretudo em Outeiro da Vinha e Alvoco da Serra, mas, mesmo assim, foi possível segurar a frente de Fontão e, neste momento, procura-se "encerrar a frente do Alvoco da Serra e da Serra da Alvoaça".
"Esperemos que os meios, principalmente os meios aéreos e também os meios de vigilância, se possam aguentar no terreno ou possam ser rendidos em tempo útil para precaver o dia de hoje", disse.
Apesar de estarem prevista temperaturas mais baixas, esperam-se ventos fortes, com previsões que nem sempre são as mais adequadas para os vales da zona sul do concelho de Seia, notou.
Neste momento, o incêndio não arde com intensidade e está a ser controlado "no meio das faixas que criaram", referiu o presidente da Câmara.
Apesar de circunscrito, Luciano Ribeiro recordou que o incêndio também esteve assim nas últimas cinco manhãs.
"Temos de estar atentos e, por isso, é preciso que os meios possam continuar no terreno para não haver 'delay' [atraso] entre a necessidade de intervenção e chegada desses mesmos meios", vincou.
Além de Seia, no distrito da Guarda, o incêndio que começou em Arganil, estendeu-se ao concelho vizinho da Pampilhosa da Serra, também no distrito de Coimbra, assim como aos concelhos de Castelo Branco, Fundão e Covilhã (distrito de Castelo Branco).
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