De acordo com o segundo comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Tâmega e Barroso, Bruno Sarmento, entrou em resolução pelas 10:35, depois de "uma noite de muito trabalho", com "os meios todos empenhados" e "recurso a máquinas de rasto".
"Estamos a continuar a consolidar o perímetro na esperança de que corra bem durante o dia", disse à Lusa, sendo que o fogo já "não tem frentes ativas, não tem chama ativa", mas sim apenas "pontos quentes".
Na manhã de hoje, decorrem "trabalhos de consolidação e rescaldo", com "cortes de combustível com máquias de rasto e apoio de meios aéreos na eliminação de pontos quentes".
Porém, Bruno Sarmento espera um agravamento das condições meteorológicas durante o dia, com "aumento da intensidade do vento, aumento da temperatura e diminuição da humidade".
Pelas 11:30, estavam no local 247 operacionais, 90 meios terrestres e seis meios aéreos.
O incêndio que entrou em Chaves, vindo de Espanha, tinha pelas 23:00 de terça-feira três frentes ativas, uma a arder com grande intensidade, com a aldeia de Bustelo a causar mais preocupação, disse então o segundo comandante sub-regional do Alto Tâmega.
O incêndio entrou na terça-feira no concelho de Chaves, proveniente da Galiza, Espanha, pela zona de Cambedo da Raia e tocou em várias aldeias como Agrela, Torre, Couto, Vilela Seca, Outeiro Seco e a zona empresarial de Chaves.
O vento forte foi a principal dificuldade para o combate às chamas.
Na segunda-feira, o fogo já tinha passado a fronteira na zona de Vilar de Perdizes, concelho de Montalegre.
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