Fogo em Castelo Branco mantém duas frentes ativas

O incêndio que lavra desde segunda-feira em Castelo Branco continua com duas frentes ativas, uma no Louriçal do Campo/Torre e a outra em direção à ribeira de Eiras, na freguesia de Almaceda, informou o presidente da Câmara.

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© Reuters

Lusa
20/08/2025 09:47 ‧ há 2 horas por Lusa

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Incêndios

 

 

Em declarações à agência Lusa, pelas 09h20, Leopoldo Rodrigues explicou que a noite "foi muito melhor" do que a anterior.

"Felizmente, a noite foi melhor do que a anterior. A temperatura desceu e houve um aumento da humidade, o que provocou uma progressão mais lenta das chamas", disse.

O autarca adiantou que o dia de hoje também já permite a operação dos meios aéreos, pelo que o objetivo principal passa por tentar, pelo menos, circunscrever o fogo.

"Vamos tentar com os meios aéreos - que não foi possível utilizar na segunda e na terça-feira -- pelo menos limitar o fogo".

Este incêndio entrou em Castelo Branco a partir do concelho do Fundão, tendo origem em Arganil, no distrito de Coimbra, onde deflagrou na quarta-feira, pelas 05:00.

Este incêndio já se estendeu também aos concelhos de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital (distrito de Coimbra), Seia (Guarda) e Covilhã (Castelo Branco).

A Câmara de Castelo Branco ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil ao final da noite de domingo.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.

Segundo dados oficiais provisórios, até 20 de agosto arderam mais de 222 mil hectares no país, ultrapassando a área ardida em todo o ano de 2024.

Leia Também: AO MINUTO: Terceira morte nos incêndios; Admitida "descoordenação"

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