Em comunicado divulgado hoje às 15:35, a GNR referiu que, no distrito de Castelo Branco, estão interditadas à circulação a EN 238 (nos dois sentidos), corte entre Lavacolhos e Castelejo, e a EN 352 (nos dois sentidos), corte entre o cruzamento de Vale Palaio e São Vicente da Beira.
No distrito da Guarda, são três as vias que estão interditadas: a EN 230 (nos dois sentidos), corte entre Barriosa e Covilhã, a EN 231 (nos dois sentidos), corte entre Pedras Lavradas e Cruz Fontão, e a EN233 (nos dois sentidos), corte nas proximidades de Três Povos, Quintas do Anascer, Terreiro das Bruxas e Vale da Senhora da Póvoa.
Já no distrito de Bragança está interditado à circulação o IP 2 (nos dois sentidos) entre o nó de Lodões e o nó de Trindade.
A GNR recordou que a proteção de pessoas e bens continua a assumir-se como uma das suas prioridades e apelou ainda ao contributo de todos na prevenção e combate aos incêndios, bem como à observância das proibições definidas no âmbito da declaração da situação de alerta, em todo o território continental.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.
Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.
Segundo dados oficiais provisórios, até 19 de agosto arderam mais de 201 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.
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