Câmara de Castelo Branco lança alerta para seis aldeias

A Câmara de Castelo Branco lançou hoje um alerta para seis aldeias face à evolução do fogo que entrou no município na noite de segunda-feira, na freguesia de São Vicente da Beira.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
19/08/2025 19:17 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Incêndios

"O alerta emitido ontem [segunda-feira] para as localidades de Ingarnal, Almaceda, Paradanta, Vale de Figueira, Partida, Ribeira de Eiras, Rochas de Cima, Pereiros e São Vicente da Beira foi alargado hoje às aldeias de Mourelo e Violeiro, Louriçal do Campo, Casal da Serra, Sobral do Campo e Ninho do Açor", informou a autarquia, numa nota publicada na sua página da rede social Facebook.

 

Segundo o município, estão interditas à circulação a EN352, nos dois sentidos, entre o cruzamento de Vale Palaio e São Vicente da Beira, e também a EN238, nos dois sentidos, entre Lavacolhos e Castelejo.

"Nas freguesias de São Vicente da Beira e de Almaceda, onde deflagra o incêndio, são várias as estradas, caminhos e ruas que se encontram fechadas".

O município alertou também para que se evite deslocações para zonas afetadas, a menos que se esteja envolvido no combate, e recomenda seguir sempre as instruções das autoridades no terreno.

Na noite de segunda-feira, a Câmara de Castelo Branco ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.

O incêndio entrou em Castelo Branco a partir do concelho do Fundão, tendo origem em Arganil, no distrito de Coimbra, onde deflagrou na quarta-feira, pelas 05h00.

Este incêndio já se estendeu também aos concelhos de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital (distrito de Coimbra), Seia (Guarda) e Covilhã (Castelo Branco).

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.

Segundo dados oficiais provisórios, até 19 de agosto arderam mais de 201 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Leia Também: Fogo no Fundão tem várias frentes ativas

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