Numa nota de repúdio, a administração sublinha que a medida, que acarreta desde já a suspensão do serviço noticioso, "representa um grave afastamento entre os respetivos povos, comprometendo e ferindo o espírito da Lusofonia de entreajuda e cooperação".
"Ao privar os guineenses de acesso à informação plural e independente, enfraquece-se o direito básico à comunicação livre e o vínculo essencial entre a Guiné-Bissau e o espaço lusófono", lê-se ainda na nota.
A Administração apela ao restabelecimento do diálogo e à reposição das condições necessárias para a prestação de uma informação livre naquele país.
O Governo da Guiné-Bissau ordenou a saída dos representantes das delegações até à próxima terça-feira.
Não foram avançadas razões para esta decisão.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português repudiou a expulsão, que classificou de "altamente censurável e injustificável", anunciando que vai pedir explicações ao Governo guineense.
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