Operação Nexus: Prisão domiciliária e pulseira eletrónica para 7.º detido

O homem detido no sábado por suspeita de estar envolvido na operação Nexus vai aguardar julgamento em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica e proibido de contactar com arguidos e testemunhas, foi hoje revelado.

pulseira eletrónica

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Lusa
14/07/2025 17:53 ‧ há 3 dias por Lusa

País

Operação Nexus

A operação Nexus envolve crimes de corrupção passiva, participação económica em negócio, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documento e abuso de poder e, até à data, a Polícia Judiciária deteve sete suspeitos, o último no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, no sábado, no momento em que chegava a Portugal.

 

Sujeito a primeiro interrogatório judicial, entendeu o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto estar o suspeito "fortemente indiciado" por corrupção passiva, participação económica em negócio e abuso de poder.

Em comunicado assinado pela Juíza Presidente do Tribunal Judicial da Comarca do Porto, é indicado ter o TIC entendido verificar-se "o perigo de perturbação de inquérito ou da instrução do processo, nomeadamente, perigo para a aquisição, conservação ou veracidade da prova e perigo da continuação da atividade criminosa e da perturbação grave da ordem e tranquilidade pública".

Assim, prossegue a nota de imprensa, o arguido hoje ouvido irá aguardar julgamento em prisão domiciliária, com vigilância eletrónica, estando, também, proibido de contactar, por qualquer meio, com os demais arguidos e testemunhas já inquiridas e com qualquer interveniente nos procedimentos em causa.

Na terça-feira, já tinham sido detidas seis pessoas, no âmbito desta operação, por suspeita de corrupção e fraude na aquisição de sistemas informáticos por universidades e escolas públicas, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Dois dos seis suspeitos ficaram em prisão preventiva, enquanto outros três arguidos ficaram suspensos do exercício de funções e proibidos de contactar entre si e um outro ficou em liberdade após pagar uma caução, revelou à Lusa fonte judicial.

Leia Também: Operação Nexus. Novo suspeito detido pela PJ no aeroporto de Lisboa

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