União para a Floresta pede 10 milhões de árvores na próxima legislatura

Plantar 10 milhões de árvores de espécies autóctones, ou proteger um milhão de hectares de sistemas de produção agroflorestal em risco de despovoamento são propostas que a União da Floresta Mediterrânica quer ver consideradas na próxima legislatura.

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Lusa
15/05/2025 17:33 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Floresta

A União da Floresta Mediterrânica (UNAC) enviou aos partidos políticos portugueses concorrentes às eleições legislativas de domingo um conjunto de 12 medidas que considera urgentes para a floresta em Portugal.

 

No documento, segundo informação enviada à agência Lusa, a UNAC pede que as medidas sejam consideradas para a próxima legislatura 2025-2029.

Uma das medidas propostas é a criação do Laboratório Nacional do Sobreiro e da Cortiça, com entidades públicas e privadas que possam concentrar esforços "no sentido de se perceber de uma vez por todas quais as causas e quais as medidas a tomar para contrariar o declínio dos montados".

E outras são ainda a concretização e implementação dos Programas Nacionais do Sobreiro, Pinheiro Bravo e Eucalipto (negociados em 2023), o reforço e apoio ao setor associativo florestal e ao sistema de investimento florestal, e um programa nacional de promoção da segurança no espaço rural, combatendo os roubos de cortiça e da pinha.

A UNAC reúne as associações de produtores florestais dos espaços mediterrânicos, que ocupam cerca de dois milhões de hectares do território português, representando mais de 700.000 hectares de áreas agroflorestais e cerca de 1.200 produtores.

Também a propósito das eleições de domingo a Sociedade Ponto Verde (SPV) apresentou um manifesto aos partidos apontando caminhos para uma economia circular competitiva, pondo o país a cumprir as metas de reciclagem.

A SPV lançou um Manifesto pela Sustentabilidade, com propostas e desafios para a gestão dos resíduos e a reciclagem.

Segundo um comunicado da SPV a organização defendeu junto dos partidos a urgência de reduzir disparidades na transposição de diretivas europeias, garantindo maior segurança jurídica para todos os operadores do setor.

A SPV é uma instituição privada sem fins lucrativos que tem a responsabilidade pelo encaminhamento para reciclagem e valorização dos resíduos de embalagens que resultam do grande consumo.

Leia Também: Gestão e prevenção de incêndios vai ter 6 milhões de euros de apoios

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