O ministro da Saúde, Zlatibor Loncar, e Dragan Dincic, antigo médico do ex-presidente sérvio Boris Tadic, foram igualmente enviados para o centro de saúde da capital sérvia, segundo o diário sérvio "Blic".
Vucic sentiu-se subitamente mal na sexta-feira, durante a sua visita aos Estados Unidos, foi submetido a um exame médico e decidiu regressar mais cedo a casa.
"Lamento muito. Não nos pudemos encontrar, mas espero que tudo esteja bem", publicou na sua conta X o enviado especial do Presidente norte-americano Donald Trump para a Sérvia e o Kosovo, Richard Grenell.
O Presidente sérvio, Aleksandar Vucic, interrompeu uma viagem aos Estados Unidos, onde deveria encontrar-se com o homólogo norte-americano.
Vucic teve um colapso na sexta-feira e decidiu regressar à Sérvia depois de consultar um médico, segundo a RTS, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Vucic, 55 anos, presidente desde 2017, foi hospitalizado em 2019 por "problemas cardiovasculares".
O jornal sérvio Blic noticiou que o gabinete presidencial informará o público com mais pormenores sobre o que aconteceu nos próximos dias, segundo a agência de notícias espanhola EFE.
Na véspera da visita, que começou na quarta-feira, Vucic tinha anunciado dois encontros com Donald Trump nos quatro dias seguintes.
Numa conferência de imprensa com jornalistas sérvios, na quinta-feira, anunciou que mantinha o plano de viajar para Moscovo após a visita aos Estados Unidos para assistir às comemorações do 80.º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazi.
A União Europeia avisou os líderes dos países candidatos à UE, bem como os dos Estados-membros, de que não deveriam comparecer às cerimónias em Moscovo, devido à agressão da Rússia contra a Ucrânia.
A Sérvia tem o estatuto de país candidato à UE desde 2012.
Desde a chegada aos Estados Unidos, Vucic reuniu-se com o antigo advogado pessoal de Trump e antigo presidente da Câmara de Nova Iorque Rudy Giuliani.
Vucic tem estado sob pressão na Sérvia, com manifestações contínuas contra a corrupção, desencadeadas por um acidente na estação de Novi Sad, em novembro de 2024, que matou 16 pessoas.
Acusado pela oposição de regime autoritário, enfrenta há seis meses a pior crise desde que chegou ao poder em 2014 como primeiro-ministro, com protestos diários de académicos e estudantes que exigem maior respeito pelo Estado de direito.
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