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Lusiaves recupera selo retirado após imagens de maus-tratos a animais

Fonte oficial da Welfair, responsável pelo selo, adiantou que a exploração já recuperou a certificação de bem-estar, após ter sido "submetida a uma auditoria completa".

Lusiaves recupera selo retirado após imagens de maus-tratos a animais

© Lusiaves

Lusa
08/08/2025 14:08 ‧ há 2 meses por Lusa

País

Lusiaves

A Lusiaves recuperou o selo de bem-estar animal na Quinta de Matinhos, na Figueira da Foz, que tinha sido retirado após a divulgação de imagens que mostravam maus tratos aos animais daquela exploração.

 

Em resposta à Lusa, fonte oficial da Welfair, responsável pelo selo, adiantou que a exploração já recuperou a certificação de bem-estar, após ter sido "submetida a uma auditoria completa".

Em 17 de março, a Welfair decidiu suspender temporariamente até agosto a certificação, uma decisão que a empresa contestou.

A partir desta data, as embalagens de carne da Lusiaves deixaram de ter o selo que assegura ao consumidor o cumprimento das boas práticas de bem-estar animal.

O grupo Lusiaves suspendeu quatro funcionários de uma exploração na Figueira da Foz, depois de a associação Frente Animal ter divulgado imagens que mostravam trabalhadores a agredir os animais e dezenas de frangos feridos e mortos.

As imagens foram divulgadas na rede social Instagram da associação.

Na publicação podem ver-se trabalhadores a agredir os animais, aves feridas, com asas partidas e órgãos expostos, e dezenas de animais mortos.

Na altura, empresa afirmou que nem todas as imagens publicadas foram captadas na exploração avícola da Quinta de Matinhos, mas confirmou a abertura de um processo de inquérito que resultou na suspensão de funções de quatro funcionários perante indícios de "práticas contrárias ao bem-estar animal, cometidos à total revelia da empresa".

A Lusiaves conduziu ainda inquéritos noutras explorações localizadas naquele concelho, mas não identificou situações que pusessem em causa o bem-estar animal e considerou, por isso, que o caso da Quinta de Matinhos foi um "episódio isolado" e imputável aos quatro funcionários.

Menos de 24 horas após o alerta, a Welfair enviou um auditor à quinta, acompanhado por um responsável da entidade certificadora nacional.

No local, foi possível confirmar que algumas imagens foram captadas na quinta, mas não foram verificados maus-tratos.

À data, a quinta tinha muitos frangos com cerca de três dias, não sendo possível avançar com uma auditoria.

Já no matadouro com o qual a quinta habitualmente trabalha, foi constatada uma "mortalidade mais alta do que a esperada", ou seja, foi enviado um número de frangos superior ao previsto.

A partir daqui, a Welfair "recomendou a suspensão" do selo. A entidade certificadora nacional concedeu à empresa um período para que esta se pudesse pronunciar.

Leia Também: Não deixe o seu animal: Carro fechado ao sol pode ser "armadilha mortal"

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