"As buscas estão a iniciar-se, estava muito nevoeiro, mas agora começou a dissipar-se", afirmou à Lusa do capitão do porto de Lagos, Carvalho Pinto.
A mesma fonte disse que "foi montado um segundo sonar lateral do Instituto Hidrográfico na lancha salva-vidas Diligente, da estação de Sagres", que "chegou durante a noite com dois operadores" e vai também ser utilizado nas buscas.
O segundo dia de buscas terminou no sábado sem resultados, apesar de, durante a tarde, a Polícia Marítima (PM) ter empenhado nos trabalhos uma embarcação com sonar lateral e cinco elementos do seu grupo de mergulho forense, que ainda realizaram um mergulho "na zona de um possível contacto", mas sem resultados, disse na ocasião o comandante.
O objetivo das autoridades é utilizarem os dois sonares para "alargar o campo de buscas".
Na sexta-feira, após a queda da aeronave, o comandante do porto de Lagos revelou que tinham sido encontrados alguns objetos, nomeadamente calçado, documentos da aeronave e do tripulante e destroços do aparelho, como uma roda e fragmentos da fuselagem.
A mesma fonte disse, também, desconhecer os motivos que originaram a queda da aeronave, "não se sabendo se o intenso nevoeiro que existia na zona teve alguma relação" com o acidente.
As buscas realizam-se a sul do Porto da Baleeira, em Sagres, onde se presume que esteja a aeronave, numa profundidade entre os 22 e os 30 metros.
A avioneta Cessna despenhou-se cerca das 11:00 de sexta-feira e era pilotada por um homem português que, até agora, se encontra desaparecido.