Gaia aposta no potencial da marginal do Douro em Crestuma

O presidente da câmara de Gaia disse hoje que quer apostar no potencial turístico da marginal do rio Douro em Crestuma, onde se localiza o Parque Botânico do Castelo e onde estão a decorrer escavações arqueológicas.

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Lusa
03/09/2014 15:23 ‧ 03/09/2014 por Lusa

País

Investimento

"O meu compromisso é, para o próximo ano, encontrar forma de um dar impulso a este trabalho. Temos aqui um espaço de investigação, mas também potencial em valorização do território, de chamamento de pessoas, aproveitamento do cais (...). Os barcos trazem turistas", disse Eduardo Vítor Rodrigues.

O autarca visitou o Parque Botânico do Castelo, que se situa junto ao Douro, com ligação às instalações do Clube Náutico de Crestuma, e ficou a conhecer as principais preocupações da Confraria Queirosiana, responsável pela investigação arqueológica que está a decorrer no parque.

Além da necessidade de criar um centro interpretativo no terreno e de divulgar o espaço, os responsáveis queixam-se da falta de meios financeiros e humanos para dar continuidade a investigações num local que acreditam ter sido "sede de poder" junto ao Douro.

"É certo que no próximo ano vamos ter de ter aqui um papel mais importante, porque este projeto tem um envolvimento institucional interessante, mas está numa velocidade que é relativamente frágil porque não conta com apoios suficientes para poder avançar", reconheceu Vítor Rodrigues.

O presidente da autarquia de Gaia lembrou que este espaço de Crestuma é gerido pelo Parque Biológico de Gaia, defendendo que este pode "assumir um papel importante em candidaturas comunitárias" para dinamizar um projeto que além da área de escavações também terá de envolver os agentes turísticos da zona.

"Aqui há potencial, mas também temos de fazer um trabalho junto dos proprietários dos barcos e dos agentes turísticos porque no dia em que isso [abertura de um centro interpretativo sobre os achados arqueológicos da zona] for possível é importante trazer cá pessoas e julgo que mais depressa chegam pelo rio do que pela estrada", disse Vítor Rodrigues.

O Parque Botânico do Castelo foi inaugurado em 2009, tratando-se da recuperação de uma quinta que se encontrava em ruínas, entretanto adquirida pela câmara.

Atualmente está a decorrer uma "sondagem arqueológica" que já é a "quarta ou quinta" tendo sido encontrados, num talhão específico mais junto ao rio, muros do século XV e XVI que para já "não configuram uma planta pois estão truncados", explicaram os responsáveis à comitiva camarária.

As investigações têm decorrido com o apoio de voluntários que este ano não foram contemplados com bolsas, situação que Eduardo Vítor Rodrigues lamentou, justificando assim que esta visita, inserida na preparação do Plano e Orçamento da autarquia para o próximo ano, tinha também um caráter "motivador" e de "agradecimento".

 

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