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Rosário Farmhouse de saída da Comissão Nacional de Proteção de Crianças

A presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), Rosário Farmhouse, informou hoje que está de saída do cargo que ocupa há sete anos.

Rosário Farmhouse de saída da Comissão Nacional de Proteção de Crianças
Notícias ao Minuto

18:00 - 22/05/24 por Lusa

País Rosário Farmhouse

Durante o encontro anual de avaliação da atividade das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), que começou hoje na Covilhã, e se prolonga por três dias, Rosário Farmhouse considerou que teria condições para continuar no cargo.

"Teria [condições para continuar], creio que sim, mas, depois de sete anos, acho que é importante uma mudança", disse a responsável, em declarações aos jornalistas.

Segundo Rosário Farmhouse, já na presença da secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes, a sua saída não está relacionada com a mudança de Governo.

"Nada tem que ver com mudanças governamentais. Tem que ver com uma decisão minha", clarificou.

A presidente da CNPDPCJ alertou que não se deve "deitar tudo a perder" alterando o sistema existente e recomendou que ele seja melhorado para dar uma melhor resposta.

Rosário Farmhouse referiu que tem havido na comunidade a ideia de que tem de ser criado um novo sistema, porque este é ineficaz, mas frisou que o modelo português é dos mais reconhecidos internacionalmente e que importa pô-lo a funcionar na plenitude e só depois fazer essa avaliação.

"Ainda não sabemos se funciona, porque ainda não o pusemos em prática a 100%. Quando estiver em prática a 100%, se não funcionar, faz-se um novo. Não estando em prática a 100%, temos de ir afinando, ir melhorando, há muito a melhorar, mas não deitar tudo a perder, porque às vezes desvalorizamos o que temos", salientou a presidente da CNPDPCJ.

Segundo Rosário Farmhouse, os outros países acham o sistema português "maravilhoso", mas os portugueses são "os únicos a achar que temos de encontrar outra solução".

A responsável admitiu que "algumas comissões estão deficitárias" no que toda a recursos humanos e afirmou estarem a ser feitos esforços, que envolvem vários ministérios, "para que a lei possa ser cumprida" e no próximo ano a afetação de recursos seja mais robusta.

"Em algumas áreas do Estado não temos recursos suficientes e tem havido essa dificuldade", reconheceu Rosário Farmhouse, que aludiu às comissões "de grande volume".

A presidente do organismo que tutela as CPCJ acrescentou que essa tem sido uma preocupação e que "é uma das frustrações" com que termina o mandato.

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