Em comunicado, a autarquia presidida por Leonel Silva (PSD) indica que o procedimento em curso, que termina na segunda-feira, visa a execução de projetos de arquitetura para um máximo de 99 fogos a serem construídos pela Câmara, em seis lotes municipais, no âmbito do programa 1.º Direito.
"A execução dos projetos de arquitetura representa investimento inicial de 157 mil euros, financiados a 100% pelo programa 1º Direito", refere a nota, realçando que as habitações, de tipologias entre T1 e T3, serão construídas em diversas zonas do concelho.
De acordo com o município, estão previstos um máximo de 36 fogos para a freguesia do Jardim da Serra, 30 para o sítio do Rancho, cinco moradias geminadas para a freguesia da Quinta Grande e 10 moradias em banda para a freguesia de Câmara de Lobos.
Serão ainda construídos 12 fogos na freguesia do Curral das Freiras e seis no sítio do Espírito Santo e Calçada, na freguesia de Câmara de Lobos.
O prazo de submissão de propostas termina na segunda-feira, sendo que, após a adjudicação da execução dos projetos de arquitetura, os mesmos deverão ser entregues num prazo máximo de 45 dias. Segue-se depois o lançamento do concurso público para a construção dos lotes habitacionais.
"Estes projetos habitacionais representam um passo significativo na nossa missão de proporcionar habitação digna para todos os cidadãos de Câmara de Lobos. Através destas 99 unidades, financiadas pelo Programa 1º Direito, estamos a responder de forma concreta às necessidades habitacionais da nossa comunidade, garantindo que todos tenham um lar seguro e confortável", sublinha o presidente da Câmara, citado no comunicado.
O município está também a "ultimar os procedimentos para a aquisição de 145 fogos já edificados, em construção ou a construir, divididos em sete lotes, em todas as freguesias do concelho, com tipologias variadas, de T1 a T4".
A autarquia prevê disponibilizar 248 habitações até 2026, no valor máximo de 68 milhões de euros, financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência e através do Programa 1.º Direito.
A Câmara Municipal acrescenta que estas 248 casas incluem ainda três unidades adquiridas no mercado tradicional, duas das quais já atribuídas a casos urgentes de famílias com carências habitacionais identificadas.
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