Inicialmente, o sorteio público destinava-se à atribuição de 18 lotes infraestruturados, num investimento de 450 mil euros, mas dos 22 agregados familiares que se candidataram só 12 foram contemplados.
Num comunicado, o executivo açoriano indicou que três dos agregados desistiram e sete foram excluídos por incumprimento dos requisitos definidos no programa de concurso.
Segundo o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), os lotes destinam-se à construção de moradias unifamiliares T3.
Citada no comunicado, a secretária regional da Juventude, Habitação e Emprego referiu que esta medida "põe em prática o compromisso assumido pelo Governo dos Açores com a habitação digna".
"Estamos a transformar intenções em ações concretas, criando oportunidades reais para que os açorianos possam construir o seu futuro nas suas ilhas", afirmou Maria João Carreiro.
A governante considerou que o desafio habitacional "exige uma resposta firme e estratégica", razão pela qual o executivo açoriano "está a cumprir, com rigor e visão de futuro, os objetivos assumidos com os açorianos".
A atribuição dos lotes é feita no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que contempla a cedência de 145 lotes infraestruturados na região até junho de 2026.
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