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Família regressa a casa 2 anos após incêndio destruir habitação em Ourém
Desde o incêndio, o pai, com cerca de 80 anos, ficou instalado no lar do Centro Social e Paroquial de Freixianda. Por sua vez, os dois filhos estão a morar numa casa cedida em Pelmá, concelho de Alvaiázere.
© Facebook/Paulo Nunes
País Ourém
Uma família, que perdeu a habitação nos grandes fogos que atingiram Freixianda, em Ourém, em julho de 2022, vai regressar a casa dois anos após a tragédia.
Segundo o Notícias de Coimbra, as obras na casa vão começar 18 meses depois de um homem e os dois filhos terem perdido a casa onde moravam. Em declarações ao Região de Leiria, o presidente do conselho de Ourém, Luís Albuquerque, afirmou que o processo para a reconstrução da casa foi "muito complicado", já que "não havia projeto e só isso demorou muito tempo". O autarca explicou que foi preciso “legalizar aquele edificado que não tinha qualquer tipo de registo, certidão predial, nem registo nas Finanças”.
Luís Albuquerque considerou que “se quando passarem dois anos do incêndio, estiverem na nova casa, não é muito demorado, tendo em conta as circunstâncias”.
Desde o incêndio, o pai, com cerca de 80 anos, ficou instalado no lar do Centro Social e Paroquial de Freixianda. Por sua vez, os dois filhos estão a morar numa casa cedida em Pelmá, concelho de Alvaiázere, "em que a renda foi suportada pelo município durante seis meses e agora é suportada pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU)".
A obra passa pela demolição do edifício existente e construção de uma nova habitação, que implica um custo de 127 mil euros (+IVA). A obra vai ser apoiada pelo Estado em 90 mil euros, enquanto o município de Ourém vai cobrir o restante do valor.
Em dezembro de 2022, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou e consolou a família. Marcelo mostrou-se impressionado e manifestou interesse em voltar para ver a casa reconstruída. O Presidente da República vai ser convidado para visitar o local no dia em que a família regressar a casa.
Leia Também: Bombeiros querem mais formação para preservar provas de ignição de fogos
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