O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, considerou, esta quarta-feira, na rede social X (antigo Twitter) que "a notícia das mortes civis do bombardeamento israelita do campo de refugiados de Jabalia é chocante".
"A União Europeia pediu uma pausa humanitária para evitar tragédias como esta. O direito à defesa tem de ser conciliado com o direito internacional humanitário e a proteção de civis", defendeu ainda.
O Ministério da Saúde do Hamas anunciou na terça-feira que pelo menos 50 pessoas morreram num bombardeamento israelita ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza.
O bombardeamento, cujo balanço final poderá ser consideravelmente mais elevado, segundo o ministério, destruiu "pelo menos 20 edifícios".
A notícia das mortes civis do bombardeamento israelita do campo de refugiados de Jabalia é chocante. A UE pediu uma pausa humanitária para evitar tragédias como esta. O direito à defesa tem de ser conciliado com o direito internacional humanitário e a proteção de civis.
— João Cravinho (@JoaoCravinho) November 1, 2023
O exército israelita confirmou ter bombardeado o local, matando um comandante do Hamas, suspeito de ser um dos responsáveis pelo ataque do movimento palestiniano contra Israel em 7 de outubro.
"A sua eliminação ocorreu como parte de uma grande operação para combater terroristas e infraestruturas terroristas pertencentes ao Batalhão Central de Jabalia, que assumiu o controlo de edifícios civis na Faixa de Gaza", disse o Exército.
O alvo do ataque foi identificado como Ibrahim Biari, comandante do Batalhão Central de Jabalia do Hamas.
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