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Brasileiros suspeitos de homicídio na Bélgica detidos em Portugal

Homens terão esfaqueado até à morte um marroquino durante o Mundial de Futebol do Qatar. Desde essa altura, viviam e trabalhavam em Portugal.

Brasileiros suspeitos de homicídio na Bélgica detidos em Portugal
Notícias ao Minuto

11:42 - 20/10/23 por Notícias ao Minuto

País Violência

A Polícia Judiciária (PJ) deteve na quarta-feira dois brasileiros suspeitos do homicídio de um marroquino em Bruxelas, na Bélgica, o ano passado, durante as comemorações de um jogo do Mundial de Futebol.

De acordo com o jornal brasileiro O Globo, o Tribunal da Relação de Lisboa decretou prisão preventiva de ambos até o julgamento do pedido de extradição dos brasileiros para a Bélgica, onde a pena para o crime de homicídio pode ultrapassar os 30 anos de prisão.

Os suspeitos são naturais de Goiás. Trata-se de Igor Costa Monteiro, de 24 anos, e Jefferson Pires Macedo, de 21. Ambos tinham mandado de prisão europeu e foram detidos em Lisboa.

O crime remonta às 18h15 do dia 28 de novembro de 2022 e foi cometido na Praça de Bethléem, em Bruxelas, depois de o Brasil ter jogado contra a Suécia, no Mundial de Futebol que se realizou no Qatar.

Às autoridades belgas, testemunhas contaram que a vítima, Mouad El Ghrich, de 20 anos, foi agredida depois de ter pedido a um grupo de quatro ou cinco pessoas para não lançarem mais fogo de artifício na praça, uma vez que isso estava a incomodar quem por ali passava.

Os homens terão ficado "zangados" com o pedido. Jefferson passou então uma faca a Igor e este golpeou Mouad no peito, matando-o imediatamente.

Os suspeitos, que residiam na Bélgica há vários anos, fugiram para Portugal onde, segundo O Globo, viviam desde então.

"Inocentes", garante defesa

O advogado de Defesa dos arguidos garantem que estes são inocentes, que estavam no local e viram a vítima a ser esfaqueada mas não foram os autores do crime.

"O mandado de detenção europeu possui contradições quanto à suposta autoria dos meus clientes, que não existe", garantiu Eduardo Maurício, numa nota enviada ao jornal brasileiro.

De acordo com o advogado, Jefferson e Igor têm residência fixa e trabalho em Portugal e só saíram da Bélgica porque estavam a ser ameaçados de morte.

Assim sendo, a Defesa prepara-se para entrar com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça de Portugal para evitar a extradição dos suspeitos para a Bélgica, onde além de correrem “perigo de vida”, podem ser condenados a pena de prisão perpétua.

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