Operação da PSP sinalizou 528 idosos e 509 situações de risco social
Segundo a PSP, 424 pessoas "foram de imediato encaminhadas para instituições de apoio social".

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País PSP
A operação 'A Solidariedade Não Tem Idade/2023', levada a cabo pela Polícia de Segurança Pública (PSP), entre os dias 7 de agosto e 28 de setembro, permitiu sinalizar 528 idosos e 509 situações de risco social.
Em comunicado, enviado este domingo às redações, a PSP referiu que estiveram empenhados 701 polícias na operação, que realizaram "4028 contatos individuais de prevenção criminal e 233 ações de sensibilização".
A operação decorreu na área de responsabilidade da PSP em Portugal continental e na totalidade das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.
No total, foi possível sinalizar 528 idosos, "tendo sido verificadas 509 situações de risco social" e 424 pessoas "foram de imediato encaminhadas para instituições de apoio social".
De acordo com a nota da PSP, 109 idosos foram sinalizados por falta de autonomia, 61 por apresentarem quadro clínico grave que exigia acompanhamento médico imediato, 42 por habitarem em condições de vida degradantes, 39 por ausência de rede de contactos, 60 por suspeita de serem vítimas da prática reiterada de crimes e 11 por insuficiência económico-financeira.
A operação da PSP tem "cariz preventivo" e é realizada anualmente desde 2012, maioritariamente através dos Polícias afetos às Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima (EPAV).
O principal objetivo é "intensificar o contacto direto e o diálogo com a população mais idosa (+65 anos), visando a deteção, tão precoce quanto possível, de casos de fragilidade social, vulnerabilidade física e/ou psíquica e suspeitas de crimes contra a integridade física, bem como a promoção do apoio imediato e necessário através de respostas concertadas com as entidades parceiras"
Ainda de acordo com a PSP, as denúncias mais apresentadas pela população com mais de 65 anos são os crimes contra o património, "destacando-se os furtos e burlas, especialmente burlas informáticas e nas comunicações, no qual se tem verificado um aumento gradual ao longo dos últimos anos".
Há também denúncias de crimes contra as pessoas, nas quais se destacam as "ofensas à integridade física simples, ameaça e coação e violência doméstica (contra cônjuges ou análogos e maus tratos)".
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