"Esta escola tem como objetivo dar resposta a todas as localidades da freguesia do Ramalhal", referiu à agência Lusa o município do distrito de Lisboa.
Com o novo estabelecimento, vão ser encerrados os jardins-de-infância do Ameal e Abrunheira e o edifício onde funcionava a Escola Básica do Ramalhal.
Esta reorganização da rede escolar do concelho relativa ao ensino pré-escolar e ao primeiro ciclo do ensino básico, no âmbito da Carta Educativa, "vai permitir disponibilizar à comunidade condições de ensino/aprendizagem mais enquadradas com a realidade educativa atual, agregando recursos e meios num complexo de infraestruturas/equipamentos", justificou a autarquia.
O centro escolar possui seis salas de aula do primeiro ciclo, quatro do pré-escolar, sala polivalente, quatro salas de atividades, sala de docentes e não docentes, duas salas de trabalho e atendimento, biblioteca, refeitório e copa, instalações sanitárias, recreios cobertos e descobertos, pavilhão desportivo e 76 lugares de estacionamento.
Os espaços de recreio descobertos - compostos por horta pedagógica, bosque, superfície com túneis e escorrega, jogo de água e caixa de areia - foram concebidos no âmbito de um trabalho de parceria desenvolvido entre a Câmara Municipal de Torres Vedras e uma equipa da Faculdade de Motricidade Humana liderada por Carlos Neto.
Neste novo ano letivo, o estabelecimento vai funcionar com 93 alunos do pré-escolar e 91 do primeiro ciclo.
Dos cerca de cinco milhões de euros investidos, 4,8 milhões foram gastos na construção e quase 200 mil euros na aquisição de equipamentos e mobiliário.
A obra foi financiada em 1,8 milhões por fundos comunitários.
Para a construção, a autarquia contraiu um empréstimo de 5,1 milhões.
À semelhança do mandato anterior, a câmara de liderança socialista, presidida por Laura Rodrigues, tem como prioridade terminar a construção de novos centros escolares no concelho.
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