"news_bold"> "Acho que temos boas razões para estarmos todos satisfeitos e orgulhosos porque, mais numa vez, o país mostrou que, polémicas à parte, fomos capazes", afirmou António Costa, após a despedida do Papa Francisco.
O primeiro-ministro defendeu que a JMJ "foi um momento de grande alegria, muita energia" e que "todo o país tem seguramente muito orgulho na forma como tudo decorreu", havendo razões para os portugueses estarem "muito satisfeitos".
Falando aos jornalistas na base aérea de Figo Maduro, em Lisboa, o chefe de Governo considerou que, terminada a JMJ, se pode concluir que "as polémicas, mais uma vez, foram absurdas".
"Como foram absurdas há 25 anos as polémicas sobre a Expo, como foram absurdas as polémicas sobre o Euro2004", apontou.
António Costa salientou que, "como se viu, o país tem capacidade para organizar e organizar bem, e colher os frutos daquilo que semeia, e esses frutos muitas vezes não são frutos imediatos, são frutos que vêm mais tarde".
"Ao longo dos próximos anos vamos continuar a colher muitos fritos desta jornada. Porventura o fruto mais importante de todos é como a nova geração e os jovens vão interpretar as palavras do Papa Francisco e como vão utilizar essas palavras para a converterem em ação", defendeu, indicando que ele fala tanto para crentes como para não crentes.
Questionado se também o poder político pode seguir as palavras do líder da Igreja Católica, Costa considerou existir "uma grande consonância entre aquilo que tem sido a trajetória do país e a mensagem fundamental do Papa Francisco", mas indicou ser "preciso continuar a caminhar".
Finda a jornada, o primeiro-ministro agradeceu ao Papa Francisco pela escolha de Lisboa, e também "a todos aqueles que trabalharam, planearam, conceberam" e tornaram possível a JMJ, como o Comité Organizador Local e o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, Américo Aguiar, as autarquias locais, os serviços do Estado, voluntários e forças de segurança, que destacou terem deito um trabalho "absolutamente extraordinário".
O chefe de Governo salientou que, para a JMJ ser possível, houve "muitos dias de trabalho por trás e muitos rostos invisíveis que trabalharam para que acontecesse".
António Costa deixou também uma palavra aos portugueses, "aqueles que participaram com muita alegria, aqueles que foram assistindo com emoção, e também aqueles que respeitaram estes dias de maior intranquilidade nas suas vidas e na sua rotina diária".
Cerca 1,5 milhão de pessoas, segundo a Santa Sé, estiveram esta semana em Lisboa para participar na JMJ, em Lisboa.
[Notícia atualizada às 20h38]
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