O militar que ficou em coma após ter sofrido um golpe de calor durante a última edição do Curso de Comandos já não se encontra nos cuidados intensivos, segundo confirmou o Notícias ao Minuto junto de fonte do Exército.
Importa lembrar que o instruendo sofreu o dito golpe de calor no passado dia 12 de junho, durante uma prova de "marcha-corrida", com distância de 15 quilómetros e com uma carga de cinco quilos, tal como tinha esclarecido, na altura, o Exército em comunicado enviado às redações.
O jovem, de 21 anos e do sexo masculino, foi imediatamente assistido pela equipa médica militar, tendo sido depois acionado o INEM, que levou o militar para o Hospital Santa Maria. Segundo a fonte citada, a "situação neurológica aconselhou a ser induzido o coma".
A 22 de junho, um comunicado publicado na página do Exército deu conta de que o instruendo já tinha saído do coma induzido, estando já a "respirar de forma autónoma, com evolução clínica favorável".
Foi ainda no Hospital de Santa Maria que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fez uma visita a este militar, segundo informação avançada numa nota publicada na página oficial da Presidência da República.
No dia seguinte, o militar foi transferido para a Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital das Forças Armadas, já "a evidenciar uma progressiva melhoria", deu conta uma nova nota de imprensa.
Alguns dias depois, a 27 de junho, o jovem acabaria por sair dos cuidados intensivos, tendo sido admitido na enfermaria do mesmo hospital, onde permanece desde então, segundo deu conta a mesma fonte do Exército contactada pelo Notícias ao Minuto. Continua a registar, desde então, uma "evolução favorável".
De recordar que aquela que se tratava da 139.ª edição do Curso de Comandos foi provisoriamente "interrompida até à conclusão da avaliação clínica de todos os instruendos", por "determinação do Chefe do Estado-Maior do Exército". Foi depois retomada, após "concluída a avaliação clínica" dos participantes. Um "processo de averiguações" ao incidente foi também iniciado.
Segundo a informação que consta já em alguns meios de comunicação social, o militar em causa trata-se de Nuno Marinho, natural da freguesia de Borba, no concelho de Celorico de Basto.
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