O líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, comentou, esta terça-feira, a marcação pelo Presidente da República para as eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira para 24 de setembro e lamentou que não haja a possibilidade de votar em mobilidade e de forma antecipada, "tal como aconteceu com os outros portugueses nos vários atos eleitorais".
Numa publicação, na rede social Twitter, o líder liberal considerou que "nas suas eleições regionais, os madeirenses são tratados como cidadãos de segunda", lembrando que "todos os portugueses, incluindo os madeirenses, puderam votar em mobilidade e de forma antecipada" nas últimas eleições presidenciais e legislativas e que os açorianos também o puderam fazer nas suas eleições regionais.
"Nas suas eleições regionais, os madeirenses são tratados como cidadãos de segunda, ficando privados de uma possibilidade que foi garantida em eleições anteriores", frisou Rui Rocha, que acusou a maioria PSD/CDS-PP de uma "clara agressão ao direito de liberdade política na Madeira" ao ter chumbado uma proposta para o voto antecipado.
"Será que o PSD e o CDS tiveram medo de dar voz a todos os madeirenses?", questionou.
O político disse ainda que solicitou uma audiência ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para "tratar exclusivamente deste ponto, tendo na altura a questão sido muito bem recebida".
A Iniciativa Liberal lutou para que os madeirenses pudessem, tal como aconteceu com os outros portugueses nos vários actos eleitorais mais recentes, votar em mobilidade e de forma antecipada nas próximas eleições regionais da Madeira.
— Rui Rocha (@ruirochaliberal) July 4, 2023
Eu próprio solicitei uma audiência ao Senhor… pic.twitter.com/S37tYvozSd
Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou as eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira para 24 de setembro.
"O Presidente da República marcou para 24 de setembro próximo, as eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira", lê-se numa nota no site da Presidência.
A data de 24 de setembro foi defendida por PSD, PS, CDS-PP e Juntos Pelo Povo (JPP) quando o chefe de Estado ouviu os partidos com assento no parlamento regional da Madeira, em 21 de junho, enquanto o PCP defendeu que as eleições deveriam ser em outubro.
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