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Aumentos no setor social? "Não vamos conseguir responder"

Presidente da CNIS alertou para fracas receitas no setor e pediu apoio do Estado.

Aumentos no setor social? "Não vamos conseguir responder"
Notícias ao Minuto

12:25 - 31/05/23 por Notícias ao Minuto

País IPSS

O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) alertou, esta quarta-feira, dia de greve do setor no Porto, que não será possível aceder aos aumentos de salários pedidos pelos trabalhadores.

"Claro que não vamos conseguir responder. Tem havido diálogo. Já há acordo com alguns sindicatos ligados quer à UGT quer à CGTP", contou o padre Lino Maia aos jornalistas, realçando: "Compreendo as reivindicações, mas as instituições não têm receitas."

O líder da CNIS disse que "as instituições têm receitas que são 73% das despesas, portanto estão com uma deficiência muito grande". Razão pela qual "o Estado tem que assumir a sua responsabilidade", até porque "a proteção social tem de ser um direito consagrado na constituição, a que corresponda depois uma prática em que o Estado se vire mais para os mais carenciados".

O diálogo com o Governo tem sido "bom", admite, no entanto, Lino Maia, para quem, por outro lado, o argumento de que o Estado não tem fundos suficientes para responder a estas reivindicações não é válido. "O que vemos é que a Segurança Social tem, de facto, uma receita muito superior à despesa. Mais de 4.000 milhões que sobram, portanto, podia e devia olhar mais para este setor", disparou.

A concluir, Lino Maia anunciou que já foi alcançado acordo com alguns sindicatos ligados à UGT e à CGTP, avançando que, com alguns dos sindicatos que marcaram a greve desta quarta-feira, "já havia um avanço significativo em termos de acordos".

Leia Também: Trabalhadores das IPSS e misericórdias marcam greve para 31 de maio

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