A defesa do multimilionário francês pediu a anulação deste procedimento por desrespeitar a sua presunção de inocência, e a câmara de instrução do tribunal de recurso anulou alguns documentos mas confirmou o indeferimento de um pedido de colocação de Vincent Bolloré sob a tutela do intermediário sob condição de testemunha assistida, segundo a mesma fonte.
O empresário francês continua, assim, indiciado por alegado suborno de um funcionário público estrangeiro, arriscando um julgamento criminal.
Quanto aos documento retirados do processo, fonte ligada ao processo, em declarações à AFP, disse que estariam relacionados com a admissão de culpa do empresário.
Vincent Bolloré e outros dois arguidos tinham tentado evitar um longo processo no tribunal criminal negociando com a Procuradoria Nacional das Finanças uma solução que previa uma multa de 375.000 euros, rejeitada pelo tribunal que considerou necessária a comparência dos três homens.
A investigação ao empresário francês refere-se à atribuição da gestão do porto de Lomé entre 2009 e 2011, estando indiciado pela prática do crime de corrupção.
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