Lisboa. SNS nega que só quatro urgências pediátricas funcionarão à noite

A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) refere que está previsto que a reorganização dos Serviços de Urgência de Pediatria Médica na Região de Lisboa e Vale do Tejo esteja concluída na próxima semana.

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Teresa Banha
03/03/2023 10:41 ‧ 03/03/2023 por Teresa Banha

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O Serviço Nacional de Saúde (SNS) informou, esta sexta-feira, que a reorganização dos Serviços de Urgência de Pediatria Médica na Região de Lisboa e Vale do Tejo "está a ser ultimada", tendo conclusão prevista para a próxima semana.

"A informação hoje veiculada, nomeadamente de que passariam a funcionar apenas 4 urgências pediátricas em período noturno na Área Metropolitana de Lisboa, não corresponde ao plano que está a ser desenvolvido", escrevem os responsáveis da Direção-Executiva do SNS, em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto. 

Contrariamente ao que foi noticiado, a direção explica que "grande parte dos pontos da rede" deverão ser mantidos abertos no período noturno, "visando assegurar a proximidade da população ao SNS".

A informação de que apenas quatro urgências pediátricas iam funcionar 24h por dia - fechando oito durante o serviço noturno - foi avançada, esta sexta-feira, pelo o Expresso, que cita fonte próxima deste plano de reorganização na região da Grande Lisboa. 

De acordo com o semanário, apenas os hospitais Santa Maria, Estefânia, Amadora-Sintra e Almada iriam funcionar durante a noite, e o objetivo do plano levado a cabo pelo CEO do SNS, Fernando Araújo, seria replicar o modelo que funciona há anos na região do Porto, com, neste caso, a assistência centralizada do Hospital de São João. Dada as maiores dificuldades em Lisboa, seria necessário, de acordo com a publicação, manter as portas das quatro unidades acima referidas sempre de 'portas abertas'.

Ainda segundo o que apurou o semanário, a Direção-Executiva do SNS (DE-SNS) terá previsto nesse mesmo plano o reforço das escalas com recurso à mobilização de equipas entre hospitais.

"O reforço do trabalho em rede entre as equipas das instituições hospitalares e dos cuidados de saúde primários, assim como o planeamento atempado, constitui a estratégia adequada para assegurar uma cultura de previsibilidade, segurança e confiança para as crianças e adolescentes, as suas famílias e os profissionais de saúde", nota ainda esta entidade, salvaguardando que é sua responsabilidade coordenar as respostas do SNS.

[Notícia atualizada às 11h10]

Leia Também: Ministério da Saúde diz que temas que FNAM critica não foram discutidos

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