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Ministério da Saúde diz que temas que FNAM critica não foram discutidos

O Ministério da Saúde esclareceu em comunicado que na reunião de hoje com sindicatos não foram discutidos temas como o aumento da idade para trabalho médico nas urgências ou mais utentes para os médicos de família.

Ministério da Saúde diz que temas que FNAM critica não foram discutidos
Notícias ao Minuto

23:29 - 02/03/23 por Lusa

País Médicos

O comunicado do Ministério surge depois de a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) ter considerado hoje um "retrocesso absoluto e inaceitável" uma proposta apresentada pelo Governo que "deixa em aberto" um aumento de cinco anos na idade para os médicos deixarem de fazer trabalho noturno e urgências.

"O Ministério da Saúde esclarece que na reunião de hoje com as estruturas sindicais representativas dos médicos não foram discutidos temas como o aumento da idade para trabalho médico nos Serviços de Urgência e o aumento da lista de utentes dos médicos de família, matérias que não estão em causa neste processo negocial", diz a nota do Governo.

Num balanço à Lusa, no final da reunião negocial com o Ministério, a presidente da Comissão Executiva da FNAM, Joana Bordalo e Sá, tinha afirmado: "o pior de tudo" foi o Ministério da Saúde ter apresentado uma proposta que já tinha apresentado em novembro e que o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, que tinha estado nessa reunião, tinha retirado da mesa, "ou pelo menos foi isso que nos fez perceber".

"Essa proposta volta a aparecer com uma redação de possível perda de direitos, ou seja, deixa em aberto que os médicos de família podem deixar de ter limite para o número de utentes ou ter um limite diferente ou maior do que o que é agora, que é imenso", acrescentou.

Relativamente à questão das urgências, a dirigente sindical adiantou que a proposta deixa em aberto que "um médico pode deixar de fazer urgência, em vez de ser aos 55 anos, passar a ser aos 60 anos, e deixar de fazer trabalho noturno, em vez de ser aos 50 anos, passar a ser aos 55 anos".

Leia Também: Médicos? Houve "retrocesso absoluto" nas negociações com tutela, diz FNAM

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