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PCA diz que "valor social" da Lusa "é muito maior" do que valor económico

O presidente do Conselho de Administração da Lusa defendeu hoje que o "valor social" da agência "é muito maior" do que o valor económico e destacou a importância da instituição na defesa da língua portuguesa e na inclusão.

PCA diz que "valor social" da Lusa "é muito maior" do que valor económico
Notícias ao Minuto

22:16 - 16/02/23 por Lusa

País Agência Lusa

"O nosso valor é para além do valor económico, é o valor social. O valor social é muito maior e isso tem que ser transmitido, o valor social da Lusa é muito maior para além do valor económico", defendeu Joaquim Carreira, em Matosinhos, distrito do Porto, à margem da apresentação do Anuário 2022 da agencia de notícias de Portugal.

Segundo o responsável, o "valor social" da Lusa está ao "nível da inclusão, da defesa da língua portuguesa, das várias geografias e mantê-las unidas, transmitir aldeias que ninguém conhece".

Sobre o Anuário 2022, Joaquim Carreira referiu que se insere na "estratégia de notoriedade" que traçou para a Lusa: "O livro existia mas era para consumo interno mas ele é tão bom, tão bom, que se deve partilhar para fora da Lusa e faz parte da minha estratégia de notoriedade, de dar mais relevo [ao trabalho da Lusa]", disse.

"Muitos não conhecem a riqueza e a quantidade do que a Lusa faz (...) as pessoas conhecem só a ponta da icebergue e o que eu quero é que vejam a realidade da Lusa", disse, referindo os mais de 300 mil conteúdos e 46 mil fotografias, vídeos e áudios que a agência de noticias portuguesa produz anualmente.

Sobre o Anuário 2022, Joaquim Carreira salientou que o livro é o "retrato do país e do mundo mas tem muito a ver com toda a rede nacionalmente e internacional que a Lusa tem".

Para Pacheco Pereira, a quem coube a apresentação da obra, o Anuário 2022 retrata "o ano mais importante o século XXI" porque, disse, "a História do mundo, não apenas da Europa mudou drasticamente este ano", referindo-se à guerra na Ucrânia, que mereceu especial destaque.

"As fotografias são todas de grande qualidade, mas o anuário de uma agência noticiosa não vive apenas da qualidade estética das fotografias, vive também da sua importância noticiosa. As pessoas olham para as fotografias e as fotografias devem ajudá-las a entender uma realidade", começou por salientar o historiador, em declarações à margem da sessão de apresentação.

"As fotografias são dominadas pelos acontecimentos de 2022 ao que se destaca, sem dúvida, a guerra na Ucrânia. É um acontecimento que vai marcar as próximas décadas, não é anos, é décadas e necessariamente não sabemos como é que vai marcar", disse.

Para Pacheco Pereira, "uma coisa é certa, será sempre uma realidade, como são as realidades da guerra, cruéis e ao mesmo tempo perturbadoras da sequência dos acontecimentos".

Organizado cronologicamente, por meses, o "Anuário Lusa 2022" destaca os acontecimentos ocorridos no ano passado, em Portugal e no mundo, desde a vitória do PS, em janeiro nas eleições legislativas portuguesas, às mortes do ex-Presidente de Angola José Eduardo dos Santos, em julho, do futebolista Chalana, em agosto, e da Rainha britânica Isabel II, em setembro, passando pelos acontecimentos sociais, laborais, culturais, desportivos e religiosos.

A guerra na Ucrânia tem particular destaque neste Anuário, com outras fotografias e textos relatando as operações militares e as suas consequências, nomeadamente a fuga de cidadãos ucranianos, como se vê, numa fotografia de Miguel A. Lopes da estação ferroviária de Lviv, ponto de chegada e partida de milhares de refugiados.

Fotografias das catástrofes, como as inundações em dezembro em Lisboa e os fogos, no verão, nomeadamente o registado na Serra da Estrela, constam também da revista do ano de 2022.

O "Anuário Lusa 2022" foi coordenado editorialmente pela Direção de Informação (Luísa Meireles, Maria de Deus Rodrigues e Nuno Simas), a seleção de fotografias partiu dos fotojornalistas e a final foi da responsabilidade de José Sena Goulão e Paulo Carriço, tendo a cronologia do ano sido efetuada por Maria João Paiva e Nuno Pêgas, da editoria de Agenda. Pêgas, Maria João Paiva e Nuno Simas fizeram a pré-seleção dos acontecimentos do ano.

Leia Também: ANMP destaca "intervenção cívica" da Lusa na valorização dos territórios

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