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Covid-19. Setor da restauração recuperou "relativamente bem" da pandemia

Um dos organizadores dos prémios de gastronomia Mesa Marcada, que foram hoje anunciados em Lisboa, defendeu que o setor "sofreu" o impacto da pandemia de covid-19, mas "recuperou relativamente bem", apesar de se manter a falta de mão-de-obra.

Covid-19. Setor da restauração recuperou "relativamente bem" da pandemia
Notícias ao Minuto

21:21 - 30/01/23 por Lusa

Lifestyle Covid-19

"A indústria sofreu, teve consequências, mas recuperou relativamente bem", disse à Lusa Miguel Pires, co-autor, a par de Duarte Calvão, do blogue de gastronomia Mesa Marcada, responsável pela atribuição dos prémios, que vão na 14.ª edição.

Quase três anos após o início da pandemia, que teve um forte impacto no setor da restauração, há "uma consequência que ainda não está completamente recuperada", comentou.

"Há uma grande falta de pessoal. Com o grande impacto do turismo antes da pandemia, já havia essa dificuldade, e durante e sobretudo no pós-pandemia, tem sido uma das maiores queixas, a de se voltar a conseguir ter 'staff'", disse o crítico de gastronomia.

"Talvez as pessoas comecem a olhar mais para as suas vidas e a querer festejar, mesmo com tudo o que sabemos da Ucrânia, da guerra, de uma certa crise que está de facto instalada, mas ao mesmo tempo os restaurantes parecem de modo geral, pelo menos estes que são um bocadinho uma certa elite, estar a funcionar muito bem", acrescentou.

A entrega dos prémios de 2022, que decorreu hoje à noite na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, marcou também o regresso à cerimónia presencial, após dois anos em modo virtual devido à pandemia. No total, há 15 distinções, incluindo uma novidade, atribuída ao melhor evento do setor (Chefs on Fire, de Gonçalo Castel-Branco), "uma das áreas que mais sofreu" com a covid-19.

Miguel Pires destacou como principais novidades as distinções entregues ao melhor chef (Vasco Coelho dos Santos, "Euskalduna", uma estrela Michelin, Porto) e ao melhor restaurante ("Ocean", chef Hans Neuner, duas estrelas, Porches), depois de, por seis anos consecutivos, estas categorias terem sido vencidas por João Rodrigues e o restaurante que chefiou até abril do ano passado, "Feitoria" (uma estrela Michelin, Lisboa).

"Outra particularidade é que é a primeira vez em 14 anos que o prémio vai para fora de Lisboa", assinalou.

Outra entrada que Miguel Pires salientou foi a do "Seiva" (chef David F. Jesus, Leça da Palmeira), que recebeu o Prémio Especial Estrella Damm Destaque do Ano, um restaurante "vegetariano, criativo, de cariz autoral e um pequeno projeto".

O prémio Especial Cutipol Carreira distinguiu o chef Paulo Morais, que conquistou a primeira estrela Michelin na edição de 2023 para o seu restaurante "Kanazawa", em Algés, tendo sido o mais votado pelo painel de 25 chefes de cozinha, que em seu nome ou do restaurante, integraram o Top 10 ou venceram um dos prémios especiais do Mesa Marcada dos últimos cinco anos.

A lista completa dos "10 Preferidos do Mesa Marcada" inclui 380 restaurantes e 268 chefs, e foi apurada através da votação de um júri constituído por jornalistas, 'bloggers', gastrónomos, chefes de cozinha e outras profissões do meio gastronómico e da restauração, num total de 235 votantes, o que, segundo a organização, "constitui uma das maiores participações de sempre".

Alguns prémios contam com um júri mais restrito, nomeadamente de pastelaria, escanção, equipa de sala ou empresário do ano.

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