Associação da GNR diz que reunião com MAI não trouxe "nada de novo"

O presidente da Associação de Profissionais da Guarda (APG/GNR) disse hoje que a reunião com o ministro da Administração Interna foi novamente inconclusiva por não ir ao encontro das reivindicações salariais propostas.

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Lusa
16/11/2022 20:50 ‧ 16/11/2022 por Lusa

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Em declarações à agência Lusa após o final da reunião, o presidente da APG, César Nogueira, explicou que no encontro da semana passada foi pedida pelo governante uma contraproposta de valorização salarial no âmbito do Orçamento do Estado para 2023, mas a resposta do ministro José Luis Carneiro foi de que não havia margem financeira para o que foi reivindicado.

"Foi uma reunião para cumprir calendário, onde não surgiu nada de novo em relação ao que o Governo já tinha apresentado", afirmou o dirigente associativo, acrescentando que face a este impasse não ficou hoje agendada qualquer nova reunião com a tutela.

Perante a intransigência em satisfazer as contrapropostas apresentadas, César Nogueira adiantou que se mantém a ação de protesto marcada para o próximo sábado em Lisboa, em que participam também a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), as associações representativas das Forças Armadas e da Comissão Coordenadora Permanente, que agrupa várias associações das forças de segurança.

Na anterior reunião, na quarta-feira passada, a APG/GNR já tinha contestado "os pequenos aumentos" que voltaram a ser apresentados pelo ministro da Administração Interna, defendendo que um polícia em início de carreira deve ganhar "no mínimo 1.000 euros".

César Nogueira afirmou que aquilo que o Governo quer agora negociar "não engloba tudo aquilo" que a APG/GNR defende, nomeadamente que é "extremamente urgente fazer alteração do estatuto remuneratório da GNR, porque há problemas internos".

Segundo a proposta do Orçamento do Estado para 2023, haverá um aumento salarial na base da carreira dos agentes da PSP e guardas da GNR na ordem dos 100 euros, que varia entre os 90 e os 107 euros, e depois a partir daí em todos os níveis remuneratórios haverá um aumento médio de 50 euros até aos 2.700 de remuneração. Acima dos 2.700 euros há um aumento de 2%, o que significa variações entre os 60 e 100 euros.

Na semana passada, o ministro da Administração Interna indicou que os polícias em início de carreira vão ter aumentos anuais de 1.500 euros.

Leia Também: Lisboa. MAI anuncia construção de centenas de alojamentos para polícias

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