O secretário de Estado da Defesa Nacional, Marco Ferreira, reuniu-se com as associações profissionais de militares e de militarizados, esta terça-feira, tendo a valorização salarial na agenda.
O Ministério da Defesa Nacional apontou que “o Governo apresentou às associações uma resposta justa e equilibrada”, dando conta de que, em 2023, “os militares das Forças Armadas e os militarizados terão aumentos mensais entre 52 euros e 104 euros, a que acrescem o suplemento de condição militar”, segundo um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
“Em termos relativos, trata-se de valorizações salariais que ascendem aos 11% para níveis remuneratórios mais baixos e se situam nos 2% para níveis remuneratórios mais altos”, complementou a nota.
Nessa linha, o organismo destacou que, como “resposta concreta à preocupação com os salários mais baixos, as subidas de níveis remuneratórios na categoria de Praças, por exemplo, terão um impacto positivo em cerca de 8 mil militares”.
Além disso, o Ministério anunciou ainda que fará, também no próximo ano, “uma avaliação de medidas que permitam valorizar as carreiras da Defesa Nacional, continuando a contar para isso com os contributos das associações profissionais de militares e de militarizados”.
De notar que foram convocadas a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), Associação Nacional de Sargentos (ANS), a Associação de Praças (AP), a Associação de Militares na Reserva e na Reforma, a Associação Socioprofissional de Polícia Marítima, Associação Socioprofissional de Faroleiros, bem como a Associação de Polícias de Estabelecimentos de Marinha.
Na audiência das comissões de Orçamento e Finanças e de Defesa Nacional, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, defendeu que o Orçamento do Estado para 2023 se compromete "com as pessoas e com a valorização da carreira militar", apontando para um reforço de 20 milhões de euros para "operação e manutenção dos equipamentos das Forças Armadas”.
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