Meteorologia

  • 10 MAIO 2024
Tempo
28º
MIN 16º MÁX 28º

Parlamento lamenta morte de militar paraquedista Alexandra Serrano Rosa

A Assembleia da República aprovou esta sexta-feira, por unanimidade, um voto de pesar pela morte da militar paraquedista Alexandra Serrano Rosa, lembrando-a como uma "figura icónica e de exímia competência profissional".

Parlamento lamenta morte de militar paraquedista Alexandra Serrano Rosa
Notícias ao Minuto

18:59 - 29/04/22 por Lusa

País Assembleia da República

O voto, apresentado pelo grupo parlamentar do Chega, refere que a militar "ficará sempre conhecida pela figura icónica e de exímia competência profissional, numa tropa especial em que, a sua condição de mulher, nunca fator limitador, pelo contrário".

"Granjeou entre os camaradas de armas admiração e estima reforçados pelo seu carácter afável e descontraído como testemunhado por quem a conhecia", continua o texto.

O texto salienta que "a condição militar encerra em si um dever de disponibilidade e abnegação constantes, mesmo em atividades de maior perigosidade e risco, quer seja no cumprimento das missões atribuídas, quer seja nas atividades de qualificação e treino".

"Em qualquer destas situações, o falecimento de um militar, é uma perda ao serviço da Pátria que merece o reconhecimento e exaltação pública", lê-se.

A iniciativa refere que a sargento-ajudante era "filha de militar também paraquedista que serviu no Ultramar - sargento-mor Serrano Rosa".

"Pai e filha são exemplo de patriotismo e derradeiro serviço público, e por isso, também ele nos merece uma palavra de especial apreço, e sentidas condolências pela sua inestimável perda", escrevem.

O parlamento, "com profundo pesar", apresentou desta forma "condolências à sua família, amigos, às Forças Armadas e em particular a todos os paraquedistas e ex-paraquedistas".

Em 21 de abril, o Exército atribuiu a morte da militar, ocorrida na zona de lançamento do Arripiado, concelho da Chamusca (Santarém), a uma falha no sistema de paraquedas, manifestando "profundo pesar".

Em comunicado, o ramo afirmou que a militar, de 52 anos, morreu cerca das 12:20 quando "se encontrava a efetuar um salto de abertura manual para manutenção da qualificação de paraquedista", não tendo o sistema de paraquedas funcionado "devidamente", o que originou a queda.

Foi aberto um processo de averiguações para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente.

Leia Também: Atropelamento faz vítima mortal de 54 anos em Viseu

Recomendados para si

;
Campo obrigatório