Acabam taxas moderadoras exceto em urgência hospitalar não referenciada
Em junho, as taxas moderadoras, exceto nas urgências não referenciadas ou que não origine internamento, acabarão em todo o serviço de saúde.
© Global Imagens
País Orçamento do Estado
O debate na generalidade sobre o Orçamento do Estado recomeçou no Parlamento e antes do encerramento e da votação, falou Marta Temido, ministra da Saúde.
A ministra apontou as prioridades do Orçamento de Estado, e começou por destacar o aumento de efetivos no SNS - são mais 3.836 efetivos face a dezembro de 2020 - referindo que o orçamento "traduz uma escolha que se iniciou em 2015".
Marta Temido destacou, ainda, o reforço de 700 milhões de euros para SNS.
O Orçamento traduz o compromisso para "melhoras da saúde dos residentes em Portugal", referiu ainda a ministra, que anunciou que em junho, as taxas moderadoras, exceto nas urgências não referenciadas - utentes que cheguem a uma unidade hospitalar pública sem contacto prévio com a linha Saúde24 - ou que não origine internamento, acabarão em todo o serviço de saúde.
“Temos a exata compreensão do muito que há por fazer, de quanto se espera de nós e dos quantos dependem de nós", frisou.
Marta Temido referiu ainda que o afluxo de refugiados da guerra na Ucrânia tornou "mais aguda" a necessidade de reforço da rede pública de cuidados de saúde para atender os 33 mil refugiados já inscritos no SNS.
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