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Família de Fábio Guerra pede que "não caia em esquecimento a barbaridade"

Numa publicação feita nas redes sociais, família e amigos pedem justiça.

Família de Fábio Guerra pede que "não caia em esquecimento a barbaridade"
Notícias ao Minuto

22:13 - 16/04/22 por Notícias ao Minuto

País PSP

A família e amigos de Fábio Guerra, o agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) que morreu em março, na sequência de agressões à porta da discoteca Mome, em Lisboa, fez um apelo nas redes sociais para que a "justiça seja feita".

A publicação, feita por Sandra Serra, tia e madrinha de Fábio Guerra, já foi partilhada quase 500 vezes através do Facebook.

"Apelamos que justiça seja feita por ele. Que não caia em esquecimento a barbaridade, o ódio com que o tiraram de nós. Estes três monstros que paguem bem pago, já não vamos poder tê-lo de volta infelizmente, como nós bem queríamos", começou por escrever. "Mas que justiça seja feita", repetiu.

Na mensagem, Sandra Serra apela ainda a que o caso não caia no esquecimento, não só pelo sobrinho, mas "pelos colegas agentes da autoridade" que, defende, devem poder agir "sem serem eles sempre os maus da fita".

Fábio Guerra morreu a 21 de março no Hospital de São José, em Lisboa, devido a graves lesões cerebrais sofridas.

De acordo com as informações da PSP, no local e momento das agressões encontravam-se "quatro polícias, fora de serviço, que imediatamente intervieram, como era sua obrigação legal", acabando por ser agredidos violentamente por um dos grupos, formado por cerca de 10 pessoas. Os outros três agentes agredidos tiveram alta hospitalar.

Um dos suspeitos no envolvimento nas agressões, civil, foi libertado após ser interrogado pelo MP e os restantes dois detidos, fuzileiros da Armada, ficaram em prisão preventiva, após serem submetidos a primeiro interrogatório judicial, estando a cumprir a medida de coação no estabelecimento prisional de Tomar.

Carlos Alexandre, o juiz de instrução que decretou a medida de coação aos dois fuzileiros detidos - Cláudio Coimbra, de 22 anos, e Vadym Hrynko, de 21 anos -, considerou que a prisão preventiva se justificava devido ao perigo de perturbação do inquérito e da ordem pública e também com o perigo de continuação da atividade criminosa.

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