Vários funcionários do hospital viram hoje de manhã recusado pelo funcionário da empresa o talão de estacionamento carimbado pela administração do hospital para poderem abandonar o parque, situação que levou nomeadamente à chamada da PSP ao local.
Na resposta a um pedido de esclarecimento pela Lusa a esta situação, o responsável da TCM confirmou que vai continuar a exigir o pagamento do estacionamento aos não detentores do cartão, argumentando que o faz "por uma questão de respeito por quem está em lista de espera" e revelando serem "421 pessoas" nessa situação.
"A todos quantos têm exibido o ingresso assinado pela administração e passam nas portarias, a empresa debitará mensalmente à administração hospitalar o seu custo", acrescenta o gerente.
Fonte do hospital disse à Lusa que todos os funcionários do hospital "têm a possibilidade de ter cartão do parque menos os de obstetrícia (médicos e enfermeiros) e enfermeiros de neonatologia", que trabalham na Unidade 1, afeta à maternidade daquele hospital, inaugurada a 08 de março.
Recusando a existência de um litígio com a administração do hospital, João Marcelino reiterou querer "respeitar a lista de espera de 421 pessoas e não privilegiar uns em detrimento de outros".
O gerente da TCM insistiu que "não existem mais lugares no parque" que a lista de espera "é anterior à instalação da obstetrícia e neonatologia na Unidade 1" e que estão "em negociação com a administração do hospital para encontrar uma solução".
"Esta empresa tem o melhor relacionamento institucional com a administração. Por vezes defendemos pontos de vista diferentes, mas sempre se encontram pontos convergentes", acrescentou João Marcelino.
Fonte da PSP confirmou à Lusa que foi chamada de manhã ao local pelo "responsável do parque" por uma funcionária "se ter recusado a pagar o valor do estacionamento".
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