O Ministério Público (MP) requereu o julgamento de um arguido acusado de dois crimes de violação e de dois crimes de coação, cometidos contra duas menores, em 2017. O homem terá levado as vítimas para uma cave, onde recorreu à força física para manter atos sexuais com as mesmas, impedindo-as de resistir.
“De acordo com a acusação, mostra-se suficientemente indiciado que, no dia 29 de janeiro de 2017, as vítimas menores encontraram-se com um grupo de amigos, no qual se encontrava o arguido. Já na madrugada do dia 30, e tendo uma das menores perdido o comboio para regressar a casa, o arguido ofereceu-se para elas passarem a noite em casa dele”, informa a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa, em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Depois, o homem “acabou por levá-las para uma cave onde manteve atos sexuais com as mesmas, contra a vontade daquelas, recorrendo à força física e impossibilitando-as de resistir”.
No dia seguinte, o arguido e as menores dirigiram-se a uma farmácia para comprar a pílula do dia seguinte, já que uma delas estava com dores e a perder sangue, acabando por relatar o sucedido. O funcionário da farmácia alertou, por isso, a PSP.
O MP requereu a recolha de ADN ao arguido, assim como que o tribunal arbitre uma quantia a título de reparação às vítimas, caso não seja apresentado pedido de indemnização civil.
O inquérito foi dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa – 2ª secção, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.
Leia Também: Predador sexual fingia ser jogador de futebol para atrair jovens
