Estas mensagens de António Costa foram publicadas na sua conta oficial na rede social Twitter, depois de Roberta Metsola ter sido eleita em Estrasburgo, França, presidente do Parlamento Europeu para a segunda metade da legislatura, até 2024, sucedendo no cargo ao italiano David Sassoli, que faleceu na semana passada.
Já o eurodeputado socialista e antigo ministro Pedro Silva Pereira foi reeleito vice-presidente do Parlamento Europeu, na primeira volta da eleição dos 14 vice-presidentes para a segunda metade da legislatura, até 2024.
"Felicito Roberta Metsola pela sua eleição como presidente do Parlamento Europeu e desejo-lhe sucesso na sua nova missão em prol da democracia, dos valores e do progresso europeus", escreveu o primeiro-ministro.
Roberta Metsola, que hoje mesmo completou 43 anos, torna-se a mais jovem presidente de sempre de uma das principais instituições europeias e somente a terceira mulher a presidir ao Parlamento Europeu, depois de duas francesas.
Em outra mensagem, o primeiro-ministro felicitou Pedro Silva Pereira pela sua reeleição como vice-presidente do Parlamento Europeu, considerando que se tratou de "um merecido reconhecimento do seu contributo ao longo dos últimos anos para uma Europa progressista, mais justa e aberta ao mundo".
A vitória de Metsola, até agora primeira vice-presidente do Parlamento Europeu, era já esperada, em função do entendimento entre as três maiores bancadas do hemiciclo, que previa que a presidência da assembleia europeia na segunda metade da legislatura coubesse a uma figura escolhida pelo PPE, de centro-direita, após o socialista Sassoli a ter assumido nos dois primeiros anos e meio.
Sassoli morreu em 11 de janeiro, aos 65 anos, em Aviano (Itália), onde se encontrava hospitalizado desde 26 de dezembro, sendo o primeiro presidente do Parlamento Europeu a morrer em exercício de funções nas quais estava prestes a ser substituído, no cumprimento de um acordo de partilha do mandato de cinco anos.
David Sassoli contraiu uma pneumonia em setembro de 2021, que o obrigou a receber tratamento hospitalar em Estrasburgo e, embora tenha recebido alta hospitalar uma semana depois, prosseguiu a recuperação em Itália e esteve mais de dois meses ausente das sessões plenárias do parlamento, regressando no final do ano.
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