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Semana de contenção antecipada. As novas medidas para o Natal e Ano Novo

António Costa antecipou algumas das medidas previstas para a primeira semana de janeiro e anunciou outras, como o aumento do número de testes comparticipados de quatro para seis por mês.

Semana de contenção antecipada. As novas medidas para o Natal e Ano Novo
Notícias ao Minuto

17:01 - 21/12/21 por Tomásia Sousa

País Covid-19

O primeiro-ministro anunciou, esta terça-feira, que vai antecipar a semana de contenção já para a próxima semana.

"Vamos antecipar para o início da próxima semana um conjunto de medidas", afirmou António Costa, após o Conselho de Ministros extraordinário realizado esta terça-feira.

Assim sendo, o teletrabalho obrigatório, o encerramento de creches, ATLs, discotecas e bares é antecipado para as 0h00 do dia 25.

Passa a ser obrigatória, a partir dessa data, a apresentação de teste negativo à Covid-19 para o acesso a estabelecimentos turísticos e alojamentos locais, para cerimónias como casamentos e batizados e também para eventos empresariais.

A apresentação de teste é também alargada a todos os espetáculos culturais e recintos desportivos, independentemente da lotação. Até aqui, o teste só era obrigatório para espetáculos com mais de cinco mil espectadores em espaços abertos ou mil em espaços fechados.

Os espaços comerciais voltam a ter limite de lotação: uma pessoa por cada 5 metros quadrados.

Uma das novas medidas anunciadas pelo primeiro-ministro foi o aumento do número de testes comparticipados de quatro para seis por mês de modo a "continuar a incentivar a testagem". 

Esta reunião do Conselho de Ministros, a última antes do Natal, estava prevista para quinta-feira, como é habitual, mas o primeiro-ministro decidiu antecipá-la para hoje, depois de falar com o Presidente da República e informar e ouvir todos os partidos representados no parlamento.

Medidas específicas para o Natal e Ano Novo

O Chefe de Governo anunciou ainda uma série de medidas concretas para as festas.

Nos dias 24, 25, 31 de dezembro e 1 de janeiro, é obrigatória a apresentação de teste de diagnóstico negativo para entrar em restaurantes, casinos ou festas de passagem de ano. Já na via pública, ficam proibidos os ajuntamentos de mais de 10 pessoas e o consumo de bebidas alcoólicas.

Na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros de hoje que decidiu novas medidas para conter a pandemia, o primeiro-ministro fez um conjunto de recomendações para época natalícia, além das regras que foram determinadas.

António Costa pediu que os encontros se restrinjam "o mais possível" ao "núcleo familiar" e apelou ao uso de máscara.

“Nós não podemos ter a ideia de que à mesa da consoada só há afetos e não há vírus”, começou por dizer. "Apelava às famílias que procurassem evitar que a celebração natalícia envolva muitas pessoas e em grande regime de família alargada."

Costa recomendou ainda ao arejamento dos espaços e a realização de, pelo menos, o autoteste antes dos encontros familiares.

"Pelo menos que ninguém deixe de fazer um daqueles autotestes, todos os que puderem que façam um teste antigénio na farmácia, os que puderem façam mesmo um teste PCR porque cada um destes níveis aumenta a certeza de que estaremos em segurança no Natal", pediu.
Este ainda não é o novo natal normal nas nossas vidas."

Questionado sobre como irá passar o seu Natal, António Costa confidenciou que hoje mesmo tinha combinado com o irmão que "ainda não era este ano" que iriam juntar as duas famílias à ceia de Natal.

"Passarei o Natal com a minha mulher, o meu filho e a minha nora, a minha mãe e o meu padrasto. Somos seis pessoas e tomaremos todos os cuidados. Teremos as janelas de forma a arejar, de máscara sempre que for necessário", exemplificou.

O primeiro-ministro lamentou ainda o facto de não poder ir estar com a sua filha, uma vez que esta se encontra em isolamento.

"Ao meu irmão e aos meus sobrinhos desejei-lhes um bom Natal. Como o Natal é quando um homem quiser, havemos de nos encontrar um dia, mas ainda não vai ser neste dia 25", concluiu.

De acordo com o que anunciou o primeiro-ministro, a situação epidemiológica do país volta a ser avaliada a 5 de janeiro.

Reveja aqui a conferência de imprensa na íntegra:

[Notícia atualizada às 18h17]

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