Cerca de duas dezenas de enfermeiros do serviço de Urgência do Hospital das Caldas da Rainha recusaram, esta sexta-feira, aceitar a passagem de turno e concentraram-se em protesto exigindo a contratação de mais profissionais para aquele serviço, que, segundo os próprios, está sobrelotado.
Na sequência do protestos, o Centro Hospitalar do Oeste esclarece que já foi "autorizada a contratação de profissionais de enfermagem para reforço do serviço de Urgência do Hospital das Caldas da Rainha".
Recorde-se que os profissionais de saúde que estiveram ontem em protesto denunciaram a falta de enfermeiros nas urgências como um problema recorrente e que apesar das muitas denúncias, teimava em não ser resolvido. Segundo os mesmos, cada profissional de saúde tinha cerca de 16 doentes à sua responsabilidade.
Para além da garantia do reforço de pessoal, a unidade de saúde indica, ainda, que até ao final do ano, "prevê-se a conclusão da empreitada para remodelação e ampliação do Serviço de Urgência", uma obra que representa um investimento superior a 1,7 milhões de euros e que "dotará esta unidade de uma segunda Sala de Observação e ampliará a Urgência Pediátrica, permitindo aumentar a capacidade de resposta à população".
O Centro Hospitalar do Oeste, que integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, refere, em comunicado enviado às redações, que manifesta apreço pela disponibilidade dos profissionais de saúde em manter as vias de diálogo abertas. e garante que, apesar dos constrangimentos causados, mantém-se em funcionamento, garantindo a prestação de cuidados à população da sua área de influência
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