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Moreira disponível para cooperar com PSP em prol da segurança no Porto

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, reiterou hoje a disponibilidade total do município para cooperar com a PSP em prol da segurança na cidade, que tem sido palco de sucessivos incidentes na zona da Movida.

Moreira disponível para cooperar com PSP em prol da segurança no Porto
Notícias ao Minuto

16:42 - 04/11/21 por Lusa

País Rui Moreira

O autarca reuniu-se esta manhã com a comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP, superintendente Paula Peneda, o superintendente Mário Pereira e o comandante da Polícia Municipal do Porto, intendente António Leitão da Silva, para debater o tema da segurança na cidade.

Numa nota publicada esta tarde na sua página oficial, a autarquia refere que o independente tomou a iniciativa de ouvir os dois corpos policiais sobre "os relatos de desacatos na noite do Porto, circunscritos à zona da Movida, que têm vindo a ser tornados públicos, uma vez que os sucessivos incidentes estão a beliscar o sentimento de segurança da população".

O autarca, que tinha alertado para esta problemática, reiterou "a disponibilidade total do município para a cooperação institucional com a PSP, através da Polícia Municipal, que neste mandato está sob sua tutela direta".

Citado na mesma nota, Rui Moreira refere que o "fenómeno não é exclusivo à cidade do Porto e tem-se verificado não só noutras cidades do país, mas também a nível mundial", havendo inclusivamente "cada vez mais sociólogos interessados em estudar estes comportamentos, associados a um certo grau de euforia desmedida pelo fim do confinamento a que todos estivemos sujeitos por força da pandemia".

Na primeira reunião do executivo após as eleições de 26 de setembro, nas quais perdeu a maioria absoluta, que se realizou na semana passada, a Câmara do Porto aprovou o protocolo de cooperação com a PSP para a instalação e implementação do sistema de videovigilância na zona central da cidade, estando previstas a colocação de 79 câmaras entre a zona do Marquês e da Ribeira.

À data, o autarca admitiu que estas primeiras câmaras podem começar a ser instaladas meio ano depois da "luz verde" da tutela.

Questionado sobre a anuência do Ministério da Administração Interna [MAI] para com esta proposta, o independente disse não ter qualquer garantia de aprovação.

Na ocasião, o independente assumiu ainda, perante questões levantadas pela oposição, que "a videovigilância não é uma panaceia" e não vai resolver tudo, mas defendeu ter como convicção que este instrumento será um complemento aos "escassos" meios que a PSP dispõe.

Fazendo uma resenha do projeto que abrange três zonas da cidade -- Centro Histórico, zona ocidental e zona oriental -, a vereadora dos Transportes, Cristina Pimentel, explicou que, aprovada a proposta, ela será enviada para a PSP que, por seu turno, enviará o processo para o MAI, para, após aprovação, lançar o concurso para aquisição do equipamento.

O investimento no equipamento será integralmente assumido pelo município, que também já disponibilizou uma sala no seu Centro de Gestão Integrada, para a operacionalização e monitorização do sistema de videovigilância.

À PSP cabe remeter o protocolo para o Ministério da Administração Interna, a quem caberá a palavra final para a autorização da instalação das câmaras.

Leia Também: Videovigilância no Porto pode arrancar 6 meses após luz verde da tutela

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