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SINTAP/Açores espera "maior mobilização de sempre" na greve das IPSS

O SINTAP/Açores disse hoje estar convencido de que os trabalhadores das IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) vão aderir à "maior mobilização de sempre" nas greves convocadas para o final de outubro e princípios de dezembro.

SINTAP/Açores espera "maior mobilização de sempre" na greve das IPSS
Notícias ao Minuto

14:09 - 12/10/21 por Lusa

País Açores

"Estamos convictos de que esta será a maior mobilização de sempre" disse Luís Armas, dirigente sindical, em conferência de imprensa na cidade da Horta, recordando que existe, atualmente, um "descontentamento generalizado" dos trabalhadores das IPSS relativamente aos aumentos salariais.

O SINTAP (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos) lançou hoje um pré-aviso de greve, para os dias 28 e 29 de outubro e 02 e 03 de dezembro, em forma de protesto pelos aumentos propostos pela União Regional das Misericórdias dos Açores (URMA) e pela União Regional das Instituições Particulares de Solidariedade Social dos Açores (URIPSSA), que não vão além de 01%.

"O SINTAP, com o presente pré-aviso de greve, pretende manifestar claramente a sua indignação e protesto, bem como dos trabalhadores das IPSS/Misericórdias que representa, contra esta forma de atuar, reivindicando a apresentação de uma proposta concreta e objetiva por parte dos representantes das IPSS", criticou Luís Armas.

Os dirigentes sindicais lembram que há, pelo menos, dois mil trabalhadores afetos ao SINTAP que desempenham funções em instituições particulares de solidariedade social nos Açores, e aproveitam a ocasião para apelar à sua mobilização e participação nestas jornadas de luta.

O SINTAP reivindica um aumentam salarial para estes trabalhadores de, pelo menos, 2,5%, percentagem que consideram ser "justa", garantindo que, apesar do pré-aviso de greve lançado, estão disponíveis para desconvocar a paralisação, caso haja uma verdadeira abertura ao diálogo por parte das IPSS's.

"Reivindicamos a apresentação de uma proposta concreta e objetiva, por parte dos representantes das instituições sociais e das misericórdias da região, para que se possa proceder, de imediato, à abertura de um verdadeiro processo negocial, em que impere, efetivamente, o princípio da boa-fé", frisou Luís Armas.

De acordo com os dados divulgados pelo SINTAP/Açores, os primeiros três escalões de rendimentos dos trabalhadores afetos às IPSS e Misericórdias da Região auferem todos o salário mínimo, uma vez que os seus vencimentos base não foram atualizados durante vários anos, e acabaram por ser "absorvidos" pelo ordenado mínimo regional.

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